Em Costa Rica, região nordeste de Mato Grosso do Sul, o trabalho de colheita do algodão pode ser visto de longe.
Em uma fazenda, nove mil hectares foram destinados à cultura e além do algodão de primeira safra, as máquinas também já retiram do campo o algodão adensado, de ciclo mais curto.
Desanimados com o mercado do algodão, os produtores reduziram o plantio e consequentemente, a produção foi menor. A queda chega a 28%.
A produtividade e a qualidade da fibra chamam a atenção. Nesta safra, a produtividade média das lavouras de algodão, em Mato Grosso do Sul, aumentou 13%.
Para garantir uma boa colheita, os produtores acabaram gastando mais com aplicação de defensivos, tudo por conta de duas pragas: o já conhecido bicudo e a helicoverpa armígera, uma lagarta que apareceu recentemente no país e que tem causado estragos em várias culturas.
Na fazenda São Paulo, em Chapadão do Sul, o gerente Elson Esteves explica que os custos de produção passaram de R$ 6 mil para R$ 6,5 mil por hectare.
A tentativa dos pesquisadores, agora, é diminuir os danos para as safras seguintes e o trabalho de controle e monitoramento já começou nas lavouras. Eles estão usando três tipos de armadilhas.