Economia

Erros em gráficos de faixa etária do Atlas de Desenvolvimento Humano são corrigidos

Gráficos de pirâmides apresentavam mais homens que mulheres na maioria dos municípios do país
Imagem mostrava número maior de homens que de mulheres Foto: O GLOBO
Imagem mostrava número maior de homens que de mulheres Foto: O GLOBO

BRASÍLIA – Erro no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, lançado segunda-feira, afetou dados dos gráficos das pirâmides etárias, de 2010, dos municípios do país O item foi temporariamente desativado e corrigido nesta quarta-feira da plataforma na internet publicada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud ) em conjunto com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.

O erro no gráfico das pirâmides etárias foi detectado pelo diretor-executivo da Solidarius Brasil, Euclides Mance, que trabalha com tecnologia para aplicação em projetos de economia solidária. Ao analisar os gráficos de Curitiba e São Paulo, das pirâmides de faixa etária de 2010, percebeu que os dados gráficos estavam distorcidos.

- Os municípios, em sua maioria, têm mais mulheres do que homens. Logo percebi o erro nos gráficos e achei muito estranho. Não fiz o estudo de todo o documento e por isso não posso dizer se existem outros erros - disse Euclides Mance.

No gráfico do município de São Paulo, a totalização dos percentuais indicados resultava em 91,76%. O que faltava para os 100% se referia igualmente à população feminina, pois conforme o IBGE, essa população soma 52,65% na capital paulista, ao passo que na publicação era contabilizado em 44,39%. Para Mance, é preciso verificar o que ocasionou o erro no Atlas para saber se outras modelações e gráficos estão igualmente afetados.

De acordo com a assessoria do Pnud, o erro não interferiu nos resultados do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

Concebido como uma ferramenta simples, o atlas é uma plataforma de consulta ao IDHM. Constam mais de 180 indicadores de população, educação, habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade, com dados extraídos dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010.