Economia

Só dois dos 24 blocos devolvidos da 11ª rodada da ANP são arrematados

Segunda colocada, a Ouro Preto, de Rodolfo Landim, ficou com áreas da OGX e da Petra, que não assinaram contrato

RIO - A Ouro Preto Óleo e Gás, de Rodolfo Landim (ex-Petrobras e ex-OGX), ficou com dois dos 24 blocos arrematados na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em maio último, que foram devolvidos pelas empresas vencedoras. Ao todo, dos 142 blocos arrematados no leilão, apenas 118 tiveram seus contratos assinados com a ANP.

Os dois blocos estão na Bacia Potiguar parte terrestre. Um dos blocos, o PN-T-114 foi um dos nove arrematados pela OGX, petrolífera de Eike Batista, que acabou não assinando contrato com a agência. O outro bloco, PN-T-137 tinha sido ganho pela Petra, que também devolveu nove áreas.

Pelas regras do leilão, o segundo colocado que aceitar a opção de ficar com o bloco que foi abandonado pelo vencedor tem que pagar o mesmo bônus de assinatura. No caso do PN-T-114, a Ouro Preto terá que pagar o bûnus ofertado na ocasião pela OGX, que foi de R$ 6 milhões. Já no PN-T-137, a Ouro Preto pagará R$ 3,5 milhões. A Ouro Preto tem agora 30 dias para assinar os dois contratos e fazer o pagamento do bûnus.

A proposta da Ouro Preto foi aprovada nesta segunda-feira, em reunião da diretoria da ANP. Na mesma reunião, a diretoria da agência recusou a solicitação da Imetame Energia, que solicitou prazo de 60 dias para avaliar a possibilidade de ficar com o bloco PT-N-167, e o pedido da Geopark para o bloco PN-T-166, por estar fora do previsto no edital do leilão.

Ao todo, a ANP ofereceu na 11ª Rodada 289 blocos em bacias terrestres e marítimas, principalmente na margem equatorial do país.