10/05/2013 09h01 - Atualizado em 10/05/2013 09h37

Emprego na indústria sobe 0,2% em março sobre fevereiro, mostra IBGE

Ante março de 2012, porém, houve queda de 0,6%, a 18º seguida.
No 1º tri, emprego industrial recuou 1% sobre mesmo tri de 2012.

Do G1, em São Paulo

O emprego na indústria brasileira variou 0,2% em março, na comparação com fevereiro, na série livre de influências sazonais, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No 1º trimestre sobre igual período de 2012, o total do pessoal ocupado na indústria recuou 1% - 6º trimestre seguido de resultados negativos

A alta ocorre após o emprego na indústria ter ficado estável em fevereiro na mesma base de comparação. Em janeiro, foi registrado recuo de 0,1%.

Com relação a março de 2012, o emprego industrial mostrou queda de 0,6%, o 18º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas o menos intenso desde janeiro do ano passado (quando a queda foi de 0,4%).

6ª queda trimestral
No acumulado do 1º trimestre de 2013 sobre igual período do ano anterior, o total do pessoal ocupado na indústria recuou 1% - 6º trimestre consecutivo de resultados negativos.

O índice apontou, contudo, ligeira redução no ritmo de queda frente ao registrado no último trimestre de 2012 (-1,2% sobre o mesmo trimestre de 2011) e no terceiro trimestre do ano passado (-1,8%).

No primeiro trimestre sobre o quarto trimestre de 2012, o emprego industrial apontou variação negativa de 0,2%, após ligeira variação positiva de 0,1% no último trimestre de 2012.

No acumulado nos últimos 12 meses, o recuo é de 1,4% em março de 2013 - marcas próximas das registradas em dezembro (-1,4%), janeiro (-1,4%) e fevereiro (-1,5%).

Queda em 9 de 14 localidades
Em março, sobre igual mês do ano passado, o contingente de trabalhadores caiu em 9 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE.

O principal impacto negativo foi observado na região Nordeste, onde a queda foi de 3,7%. Nesse caso, a pressão veio, em grande parte, pelas taxas negativas em 12 dos 18 setores investigados. Nas indústrias de alimentos e bebidas a queda foi de 4,5%, na calçados e couro, de 5,1%, no refino de petróleo e produção de álcool, de 11%, no vestuário, de 3,1%, nas indústrias extrativas, de 8,5%, e minerais não-metálicos, de 3,7%.

Por estados, o Rio Grande do Sul registrou queda de 2,3%, Pernambuco, de 6,3%, São Pualo, de 0,4% e a Bahia, de 4,5%, destaca o IBGE.

Por outro lado, Paraná registrou alta de 2%, a contribuição positiva mais relevante sobre o emprego industrial do país, impulsionado em grande parte pelos setores de alimentos e bebidas (7%), produtos têxteis (14,3%), produtos químicos (5,1%), outros produtos da indústria de transformação (2,5%) e máquinas e equipamentos (2,1%).

Número de horas pagas recua
Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas mostrou, em março, queda de 1,5%, a 19ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto.

Em março frente a fevereiro, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, mostrou variação negativa de 0,4%.

No acumulado no primeiro trimestre, o número de horas pagas na indústria recuou 1,7% e acelerou o ritmo de queda frente ao resultado do último trimestre de 2012 (-1,1%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior.

No índice acumulado nos últimos 12 meses, o recuar de 2% em março repetiu o resultado de fevereiro e manteve a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5%).

Valor da folha
Em março, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,5%, após avançar 3,0% no mês anterior.

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 2,5% em março de 2013, 39ª taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação.

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