02/09/2013 07h27 - Atualizado em 02/09/2013 07h31

Pecuaristas se animam com bônus para exportar para União Europeia

Rastrear o rebanho dá lucro extra aos pecuaristas de Goiás.
Fazendas certificadas recebem até R$ 3 a mais por arroba comercializada.

Do Globo Rural

O confinamento de bois na fazenda Mirante, em Nerópolis, nesta época do ano dá gosto de ver. São 14 mil animais distribuídos em 131 currais. Têm bois das mais diferentes raças e pesos e enquanto uns já estão prontos, outros ainda vão comer muita ração para atingir o ponto de abate.

A fazenda Mirante é certificada para exportar para a União Europeia. Trabalha com os próprios animais e também de outros pecuaristas, que fazem dois tipos de contratos, por diária ou por parceria.

A bonificação é um prêmio pago pelos frigoríficos aos pecuaristas pelo rastreamento do rebanho, por isso, só entram no confinamento da Mirante bois rastreados.

Mesmo que não tenha o gado rastreado, o pecuarista pode participar do confinamento, para isso ele gasta apenas R$ 4 com a instalação de um brinco e um botom com os números fornecidos pelo Ministério da Agricultura. Quando os animais já chegam rastreados das fazendas de origem, basta cumprir uma quarentena. Se eles não são rastreados na entrada têm que cumprir uma permanência mínima de 70 dias antes do abate.

Em todo o país, mais de mil fazendas estão certificadas para exportar gado para a União Europeia. Quando a fazenda está habilitada, os frigoríficos pagam um bônus como recompensa pela produção.

O pecuarista fica sabendo na hora quanto vai receber de bônus. Assim que ele deixa o gado no confinamento, o valor já é calculado, mas oscila de acordo com o período em que o animal vai ser abatido.

veja também
Shopping
    busca de produtoscompare preços de