20/08/2013 05h58 - Atualizado em 20/08/2013 06h59

Chuva atrasa a colheita do algodão em Mato Grosso

Safra está atrasada e os agricultores agora estão correndo.
Pressa para finalizar a colheita é para preparar a terra e plantar a soja.

Do Globo Rural

Na fazenda de Sérgio Introvini, em Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, a plantação de mil hectares de algodão começou a ser colhida no final de julho. O agricultor está otimista com a safra deste ano. "A qualidade está excelente, vai ser um ano muito bom de qualidade e eu acredito que teremos uma boa aceitação no mercado", diz.

Além da qualidade, o preço também está bom. A arroba está valendo R$ 66 na região, quase 40% mais do que nesta mesma época do ano passado.

O ritmo da colheita na fazenda de Sérgio está acelerado, quatro máquinas estão no campo. Até o final deste mês, todos os talhões devem estar limpos e a pressa tem motivo.

Este ano, a colheita na região atrasou 30 dias em parte porque a soja, cultivada antes do algodão, também demorou mais para sair do campo, em parte por causa do tempo. Este foi um ano atípico em Mato Grosso, fez mais frio e muita garoa. Com a pluma úmida, o jeito é esperar sair o sol para colher.

Em outra fazenda na mesma região, o gerente, César Antônio Fávero Junior, quer terminar a colheita até o início de setembro. "Nossa preocupação em fazer uma colheita rápida e eficiente é em relação ao próximo passo da lavoura, que são os tratos culturais. A gente tem que preparar o solo para a próxima cultura, que será a soja. Além disso, não podemos esquecer as chuvas. Daqui a pouco começa a época e a gente não pode estar com o algodão na lavoura ainda".

Segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária, 70% da área plantada com algodão já foi colhida.

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