.A petrolífera HRT começou a perfurar o poço Morumbe-1 na Namíbia, segundo poço offshore de sua campanha exploratória, informou a companhia nesta segunda-feira (3). A subsidiária HRT Walvis Petroleum anunciou que a perfuração começou no sábado (1º). O poço faz parte do Prospecto Murombe, na Bacia de Walvis, no offshore da República da Namíbia.
Segundo a HRT, o poço Murombe-1 fica a 220 km a noroeste de Walvis Bay, em lâmina d'água de 1.391 metros, e está localizado a apenas 15 km a Leste do primeiro poço da companhia, Wingat-1. O objetivo do Murombe-1 é testar os recursos potenciais do reservatório de turbiditos de idade Barremiana, e do Prospecto Baobab, mais raso, de idade Santoniana.
A previsão é de que os reservatórios de Baobab e Murombe sejam encontrados a uma profundidade de cerca de 3.670 metros e 5.090 metros abaixo do nível do mar, respectivamente. Murombe-1 será perfurado a uma profundidade total prevista de 5.360 metros pela sonda semi-submersível Transocean Marianas. O tempo total estimado para as operações de perfuração é de cerca de 72 dias, informou a petrolífera.
A HRT é a operadora de 10 blocos no offshore da Namíbia. A companhia Galp Energia, com 14% de participação, é a parceira da HRT na perfuração dos três primeiros poços da atual campanha exploratória.
"Esperamos nos beneficiar dos resultados positivos do Wingat-1, onde identificamos a rocha geradora e encontramos óleo leve", diss3 Milton Franke, CEO da HRT.
O Grupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil. A HRT Participações possui oito principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda., a HRT Netherlands B.V., a HRT África Petróleo S.A., a HRT América Inc., a Air Amazônia Serviços Aéreos Ltda. e a HRT Canada Inc.. A companhia detém 55% de participação em 21 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões. A HRT também é operadora de dez blocos exploratórios na costa da Namíbia: oito blocos na sub-bacia de Orange e dois blocos na sub-bacia de Walvis.
Em maio, a HRT informou ter reduzido seu prejuízo para R$ 99 milhões no primeiro trimestre de 2013, frente a um resultado negativo de R$ 140 milhões no trimestre anterior.