26/08/2013 10h12 - Atualizado em 26/08/2013 11h11

Setor de serviços alavanca economia de Campo Grande, aponta IBGE

De acordo com instituto, segmento é responsável por 65,1% do PIB.
Capital de MS possui 64,6% de sua população economicamente ativa.

Anderson ViegasDo G1 MS

Comércio de Campo Grande funciona em horário especial a partir de 5 de dezembro (Foto: Reprodução/TV Morena)Comércio está entre os destaques econômicos em
Campo Grande. (Foto: Reprodução/TV Morena)

Campo Grande completa, nesta segunda-feira (26), 114 anos de emancipação político-administrativa tendo o setor de serviços como o principal de sua economia. Segundo dados de 2010, os mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o indicador, dos R$ 13,875 bilhões de Produto Interno Bruto (PIB) da capital sul-mato-grossense na época, R$ 9,032 bilhões, o equivalente a 65,1% vem deste segmento.

Na sequência, aparecem no PIB campo-grandense a indústria, com R$ 2,449 bilhões (17,6% do total), e a agropecuária, com R$ 120,417 milhões, o equivalente a 0,86% do total. Outros R$ 2,272 bilhões que fazem parte da composição do indicador são de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes.

O PIB de Campo Grande, conforme o IBGE, é o maior de Mato Grosso do Sul, sendo quase quatro vezes superior ao do município que aparece em segundo lugar no ranking estadual, Dourados, com R$ 3,543 bilhões, e ocupa a 36ª posição em âmbito nacional.

No entanto, quando o valor do PIB da capital sul-mato-grossense foi dividido pela população da cidade, que, de acordo com o Censo de 2010, era de 786,7 mil pessoas, para o cálculo do PIB per capita, a colocação de Campo Grande passou a 30ª posição no estado, com R$ 17,6 mil.  Neste indicador, as primeiras colocações de Mato Grosso do Sul foram de Chapadão do Sul (R$ 34,7 mil), Corumbá (R$ 31,3 mil ) e São Gabriel do Oeste (R$ 28,1 mil).

Ocupação
Ainda segundo o Censo de 2010, Campo Grande possuía na época 435,7 mil pessoas economicamente ativas, ou seja, que tinham mais de dez anos de idade e que estavam trabalhando ou tinham deixado o emprego há menos de um ano.

Esse número representava um percentual de 64,6%, em relação ao total da população apurado no Censo, o que indicava o quarto maior índice do estado e entre as capitais do Brasil.

Quanto ao número de pessoas efetivamente trabalhando (ocupadas), o IBGE apontava em 2010 um total de 407,1 mil, ou seja, 60,4% do total da cidade. O índice era, na época, o oitavo maior de Mato Grosso do Sul e o quinto entre as capitais.

Rebanhos
Conforme a Pesquisa da Produção Pecuária Municipal de 2011, do IBGE, Campo Grande possuía, no período da coleta de dados, alguns dos maiores rebanhos do país frente a outras capitais brasileiras. Em bovinos, por exemplo, com 592,7 mil animais contabilizados na época, era a segunda maior quantidade entre todos os outros municípios que são capitais de estados.

Já em ovinos, com 15,6 mil, era o primeiro. Em suínos, com 148,1 mil animais, o segundo e em caprinos, com 1,8 mil, o terceiro, nesta comparação.

Agricultura
Ainda utilizando dados de 2011, mas da Pesquisa de Produção Agrícola Municipal, o IBGE revelou a produção de várias culturas e em volume expressivos em Campo Grande. Na comparação com outras capitais, a cidade possuía a segunda maior produção de algodão herbáceo (360 toneladas), de mamão (360 toneladas) e de milho (27,3 mil toneladas), além da terceira em cana-de-açúcar (78,1 mil toneladas), em soja (19,4 mil toneladas) e em tomate (525 toneladas).

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