02/08/2013 07h03 - Atualizado em 02/08/2013 07h09

Produtores preparam as videiras para a colheita do fim do ano em SP

É época da poda dos parreirais do estado.
A preocupação é com uma nova onda de frio.

Do Globo Rural

O pessoal tem pressa, afinal a queda de temperatura dos últimos dias atrasou a poda das videiras em mais de uma semana. O manejo feito em temperatura baixa, entre 15ºC e 17ºC pode comprometer a brotação.

O sucesso da safra depende diretamente da poda e esse trabalho tem que ser feito agora para que todas as videiras estejam produzindo e carregadas na época de maior consumo, no final do ano.

Depois que os ramos são podados, um produto é aplicado para quebrar a dormência e forçar a brotação, que começa depois de uns 20 dias.

No sítio de Roberto Segato, em Porto Feliz, no sudeste de São Paulo, há 100 mil pés de uva. Na safra passada foram colhidas 200 toneladas. A poda deve durar um mês e meio e a torcida é para que o clima não surpreenda.

Robson dos Santos, que tem 23 mil pés de uva, também anda preocupado com o clima. Há cerca de um mês, ele adiantou a poda de 3 mil pés. A decisão foi tomada para tentar antecipar a colheita e conseguir um preço melhor em novembro, quando há pouca uva no mercado e os preços estão mais atraentes para o produtor, só que a medida é arriscada porque as temperaturas baixas podem impedir uma brotação ideal.

Segundo os produtores, para que as frutas fiquem maduras, em ponto de colheita para as festas de dezembro, a poda das parreiras tem que ser feita até 10 de agosto.

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