A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) encerrou a terça-feira (7) em alta, retomando o patamar dos 56 mil pontos, com o clima positivo no exterior ofuscando fracos resultados corporativos no Brasil. A bolsa abriu em queda, mas mudou de rumo e passou a subir acompanhando as bolsas dos Estados Unidos.
O Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,52%, aos 56.274 pontos. Foi o maior nível de fechamento desde 28 de março. O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,14 bilhões.
Na quinta-feira, o principal índice da bolsa brasileira fechou em queda de 0,10%, aos 55.429 pontos.
Um inesperado avanço das encomendas à indústria da Alemanha impulsionou as ações globais. A forte demanda por uma emissão de bônus de Portugal e a decisão do banco central australiano de cortar juros para a mínima recorde também contribuíram para o clima positivo.
Dentre as principais influências positivas para o Ibovespa, destaque para as blue chips Vale e Petrobras e para papéis do setor bancário.
Resultados corporativos piores que o esperado pesaram nas ações da Gerdau, maior produtora de aços longos das Américas, e da Telefônica Brasil, que opera no país sob a marca Vivo.
OGX também terminou o dia em baixa, após uma sessão volátil. A petrolífera do grupo EBX, de Eike Batista, informou mais cedo que sua produção caiu 7,9%.