08/05/2013 12h20 - Atualizado em 08/05/2013 13h32

Governo propõe taxa de retorno maior em rodovias, diz Sinicon

Rodolpho Tourinho se reuniu nesta quarta-feira com o ministro Mantega.
Segundo ele, governo propôs elevar de 5,5% para 7,2% a taxa de retorno.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

O presidente-executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Rodolpho Tourinho, informou nesta quarta-feira (8), após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que o governo propôs elevar de 5,5% para 7,2% a taxa de retorno dos investimentos em rodovias. "Concordamos. Está fechado em 7,2% e ponto", acrescentou ele.

A medida é um esforço para levar adiante o processo de concessões das rodovias. Em agosto do ano passado, o governo lançou a primeira etapa de um novo pacote de concessões para incentivar investimentos na infraestrutura do país. Essa primeira fase do chamado Programa de Investimentos em Logística prevê a aplicação de R$ 133 bilhões na reforma e construção de rodovias federais e ferrovias.

Na ocasião, o ministro dos Transportes, Paulo Passos, disse que R$ 42,5 bilhões, do valor total de R$ 133 bilhões previstos, devem ser aplicados na duplicação de cerca de 5,7 mil quilômetros de rodovias, incluindo, segundo ele, os principais eixos rodoviários do país. Outros R$ 91 bilhões, por sua vez, serão aplicados na reforma e construção de 10 mil quilômetros de ferrovias, acrescentou ele.

Por outro lado, segundo Rodolpho Tourinho, o Ministério da Fazenda também propôs a redução da chamada "taxa alavancada" de financiamentos, ou seja, o percentual da obra que será financiado com juros subsidiados - o que também foi aceito, segundo ele, pela Indústria da Construção Pesada. Tourinho informou que também representa as concessionárias neste processo.

Outros pontos do processo de concessão das rodovias, porém, ainda estão sendo discutidos com o governo federal. Entre eles, de acordo com o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada, está o chamado "seguro garantia". "Determinados riscos, como de regulação, geológico e de 'caso fortuito', não podem ir para o seguro. Queremos que sejam segregados", declarou ele. O objetivo seria o de baratear o preço do seguro.

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