08/05/2013 14h58 - Atualizado em 08/05/2013 15h41

Dilma agradece apoio de egípcio à candidatura de Azevêdo para a OMC

Brasileiro foi escolhido presidente da Organização Mundial do Comércio.
Dilma recebeu presidente do Egito nesta terça no Palácio do Planalto.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff ao receber no Palácio do Planalto o presidente do Egito, Mohamed Morsi (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)A presidente Dilma Rousseff ao receber no Palácio do Planalto o presidente do Egito, Mohamed Morsi (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff agradeceu nesta quarta-feira (8) ao presidente do Egito, Mohamed Morsi, o apoio dado à candidatura do brasileiro Roberto Azevêdo, escolhido como diretor-geral da Organização Mundial do Comércio. Em visita oficial a Brasília, Morsi foi recebido por Dilma no Palácio do Planalto.

“Quero reiterar o meu agradecimento pelo apoio do Egito, que muito valorizamos, ao candidato brasileiro Roberto Azevêdo, ao cargo de diretor geral da OMC. O presidente Morsi e eu concordamos que uma cooperação Sul-Sul entre nossos países é estratégica para que se estabeleça a multipolaridade no mundo”, afirmou a presidente em declaração à imprensa, após reunião com Morsi e ministros de ambos os países.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) anunciou oficialmente nesta quarta-feira a escolha de Azevêdo para dirigir a organização a partir de 1º de setembro por um período de quatro anos. A nomeação formal do embaixador será feita na próxima semana em uma reunião do Conselho Plenário dos 159 países-membros da OMC.

ONU e FMI
A presidente voltou a defender uma reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ela classificou como “urgente” a revisão do sistema de cotas de distribuição do poder do FMI. Uma reforma no sistema de cotas e no sistema de votação no fundo poderá trazer maior poder de decisão a países emergentes como Brasil, China e Índia.

“Nós temos de lutar contra as assimetrias existentes ainda nas instituições financeiras internacionais. A implementação do sistema de cotas e do sistema de votação no FMI está entre as iniciativas urgentes”, disse.

Dilma voltou a defender a reforma da Organização das Nações Unidas (ONU) e uma maior participação de países árabes e africanos no órgão. O Brasil pleiteia um assento permanente no Conselho de Segurança da organização.

“Nós apoiamos a reforma da ONU em participar do seu Conselho de Segurança e enfatizamos a importância da representação de árabes e africanos neste órgão multilateral”, afirmou.

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