23/05/2013 15h12 - Atualizado em 23/05/2013 15h28

ONU revisa para baixo previsão de crescimento mundial para 2013 e 2014

Economia mundial deve crescer 2,3% este ano e 3,1% em 2014.
Para o Brasil, ONU projeta PIB de 3% este ano e de 4,2% em 2014.

Do G1, em São Paulo

A Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a revisar para baixo suas previsões de crescimento mundial, de 2,4% para 2,3% em 2013 – mesmo nível de 2012. Para 2014, após uma melhora ligada à recuperação da economia dos EUA, o crescimento da economia mundial deve chegar a 3,1%, ante previsão anterior de 3,2%.

Em uma versão revisada de seu relatório "Situação e perspectivas da economia mundial 2013", o departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (DESA) destaca que "persistem importantes incertezas (...) que poderiam fazer a anêmica recuperação do crescimento mundial tropeçar", informa a France Presse.

Entre elas, menciona a crise na zona do euro, os problemas de déficit fiscal nos EUA, e "novos riscos a médio prazo", assim como "os efeitos potencialmente prejudiciais" de medidas monetárias adotadas pelo Japão para impulsionar sua economia.

O relatório destaca que, desde o final do ano passado, as principais economias mundiais tomaram medidas para limitar o risco sistêmico e restaurar a confiança, mas sem conseguir uma melhora significativa do crescimento e emprego.

No último ano, a ONU revisou várias vezes para baixo suas previsões de crescimento do PIB mundial: de 2,7% a 2,4% e agora a 2,3% para este ano; e de 3,0% a 3,2% e agora a 3,1% para 2013.

América Latina e Caribe
Segundo o relatório divulgado nesta quinta-feira (23), o crescimento econômico da região da América Latina e Caribe deve acelerar para 3,6% este ano, depois da alta de 3% em 2012. Para 2014, a ONU calcula que o Produto Interno Bruto (PIB) da região chegue a 4,2%.

O estudo atribui essas projeções ao fortalecimento da demanda interna e ao gasto com investimentos.

Na América do Sul, o PIB aumentará 3,5% este ano, "com Argentina e Brasil recuperando o ímpeto graças ao relachamento da política monetária, à redução dos preços da energia e aos impostos sobre a renda no Brasil; e à retomada da atividade agrícola na Argentina".

Para o Brasil, a ONU projeta crescimento de 3% este ano e de 4,2% em 2014.

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