30/04/2013 10h05 - Atualizado em 30/04/2013 11h21

Inadimplência das empresas tem leve alta de 0,1% no 1º trimestre deste ano

Foi o menor crescimento para o período desde 2011, diz Serasa Experian.
Na comparação de março contra março, indicador recuou quase 4%.

Do G1, em São Paulo

A inadimplência das empresas teve leve alta de 0,1% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período de 2012. Este foi o menor crescimento para o período desde 2011, quando houve 8,1% de alta sobre o primeiro trimestre de 2010, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta terça-feira (30). Inicialmente, a Serasa Experian informou que a alta do primeiro trimestre de 2011 ante 2010 fora de 21,1%, mas retificou o dado posteriormente.

Na comparação entre março deste ano e igual mês do ano passado, o indicador apresentou queda de 3,9%. Já em relação a fevereiro, a inadimplência das pessoas jurídicas teve crescimento de 8%. De acordo com a pesquisa, como em fevereiro o índice havia recuado 12% ante janeiro, “a evolução de março perde representatividade por ser comparada com uma base fraca”.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, nos últimos dois anos, “a inadimplência dos negócios seguiu bem de perto o ritmo da atividade econômica e da inadimplência do consumidor”. Com a presente recuperação econômica, mesmo que não generalizada, vários setores já sentem alívio em seu fluxo de caixa, o que tem levado à lenta perda de fôlego da inadimplência das empresas.

Valor das dívidas
No primeiro trimestre do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 802,95, o que representou uma alta de 2,5% ante igual período de 2012.

As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram nos três primeiros meses de 2013 um valor médio de R$ 5.147,80, resultando em 2,4% de recuo na relação com o acumulado de janeiro a março do ano anterior.

Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado no primeiro trimestre foi de R$ 1.941,69, com elevação de 3% sobre igual acumulado de 2012.

Por fim, os cheques sem fundos tiveram, nos três primeiros meses de 2013, um valor médio de R$ 2.804,93, representando um aumento de 26,9% quando comparado com o primeiro trimestre do ano anterior.

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