30/04/2013 10h51 - Atualizado em 30/04/2013 15h04

Embraer espera para 2013 receita de até US$ 6,4 bilhões, diz executivo

Companhia teve queda no lucro no primeiro trimestre.
Segundo executivo, período é tradicionalmente fraco.

Lilian QuainoDo G1, no Rio

Avião da Embraer com logo da United (Foto: Divulgação/United Airlines)Avião da Embraer com logo da United
(Foto: Divulgação/United Airlines)

A Embraer espera ter uma receita líquida entre US$ 5,9 bilhões a US$ a 6,4 bilhões em 2013, anunciou nesta terça-feira (30) o vice-presidente de Relações com Investidores, José Filipo, ao detalhar os resultados do primeiro trimestre da empresa.

A fabricante brasileira de aeronaves encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 61,7 milhões, uma queda de 67% frente ao mesmo período de 2012, segundo dados divulgados na segunda-feira (29). Nos primeiros três meses do ano passado, o lucro da empresa ficara em R$ 187,6 milhões.

Filipo atribuiu a queda no lucro líquido ao tradicional movimento mais fraco no primeiro trimestre do ano.

"É o efeito da sazonalidade. Historicamente o primeiro trimestre é mais fraco e este ano não foi diferente", disse ele, afirmando, porém, que está mantida a previsão da companhia de vender en 2013 de 90 a 95 jatos comerciais, entre 25 a 30 jatos executivos grandes e entre 80 a 90 jatos excutivos leves.

Segundo disse, a venda de 30 aviões para a United Airlines, anunciada na segunda, não tem impacto nos esultados da empresa em 2013.

"A Embraer entrega 18 em 2014 e outros 12 em 2015. Essa venda não afeta os resultados deste ano", explicou.

Filipo admitiu que a perspectiva é de crecimento lento no segmento de aviação executiva e a Embraer tem trabalhado para ganhar mais espaço no mercado.

"A companhia entende que tem produtos para ter ganho no market share, como o Legacy 500 e o 470. A perspectiva positiva é mais para o fim do ano", afirmou.

O executivo disse que vê uma perspectiva positiva na demanda da China por jatos pequenos.

"A China trabalha mais com jatos de médio e grande, mas está mudando. A perspectiva é positiva, embora o mercado chinês seja tipicamente de aeronaves maiores na aviação executiva", disse.

Filipo também vê potencial de mercado na Rússia, onde a Embraer obteve certificação para suas aeronaves.

"Conseguimos a certificação de aeronaves para mercado russo, mas ainda não temos contrato de vendas. A certficação é o prieiro passo, e há uma expectativa de poder explorar um mercado que é importante dentro da projeção de longo prazo da companhia, disse.

 

 

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