A lavoura de girassol que o agricultor Tiago de Almeida cultiva em Coromandel, no Alto Paranaíba, está vistosa. Este é o segundo ano seguido que o produtor investe na cultura, que ocupa uma área de 110 hectares.
“O girassol, como é uma planta muito resistente à falta de água, a gente começou a plantar. Gostamos do primeiro ano e voltamos a plantar. Estamos satisfeitos com o resultado porque o custo é barato e não necessita de muito investimento. Vamos plantar de novo”, diz Almeida.
Segundo o agrônomo Fabrício Andrade, que dá assistência aos agricultores da região, o cultivo do girassol tem outras vantagens, além da resistência às variações de temperatura e clima.
Além da fácil adaptação, o plantio do girassol tornou-se uma boa atração para os agricultores não só como alternativa de rotação de cultura, mas, principalmente, por conta do preço pago pelo produto.
O negócio deixou o agricultor Sidnei Nagano, também de Coromandel, contente com os resultados. Esta é a primeira vez que ele plantou o girassol e já negociou parte da produção dos 160 hectares a R$ 50 a saca de 60 quilos.
O agricultor Paulo da Silveira, que plantou 84 hectares, está tão satisfeito com o resultado que já pensa na próxima safra. “Olhando pela lavoura estou imaginando uns 30 sacos por hectare e já estou pensando em dobrar a área plantada o ano que vem”, diz.
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a produção de girassol em Minas Gerais deve ser 166% maior em relação à safra passada.