O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operava em forte alta nesta segunda-feira (2), com valorização de mais de 3%, impulsionado pelos papéis da OGX e pelo otimismo com a China, que se somavam ao alívio com o adiamento de um potencial ataque dos Estados Unidos à Síria.
Às 16h31, o Ibovespa tinha variação positiva de 3,55%, a 51.785 pontos. Veja cotação
O pregão marca início de nova carteira do índice, válida até 3 de janeiro de 2014 e que contou com a adição das ações das empresas de educação Kroton e Anhanguera.
Após terem despencado 40% na sexta-feira, para sua mínima histórica a R$ 0,30l, as ações da OGX, empresa de petróleo do grupo EBX, lideravam as altas do dia, com valorização de 30%.
Os papéis preferenciais da Vale também impulsionavam a bolsa, em uma sessão de alta generalizada.
O mercado repercutia dados sugerindo que a China, grande parceira comercial do Brasil, pode ter evitado desaceleração. Mais cedo, a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) mostrou que atividade industrial chinesa cresceu pela primeira vez em quatro meses em agosto, à medidaque a demanda doméstica se recuperou.
O PMI oficial do país já havia apontado no fim de semana que a atividade chinesa se expandiu no ritmo mais rápido em mais de um ano em agosto, com salto em novas encomendas.
Colaborava ainda para o clima mais positivo o adiamento de um possível ataque dos EUA à Síria, após o presidente norte-americano, Barack Obama, ter afirmado no sábado que buscará a aprovação do Congresso do país antes de adotar uma ação militar contra alvos do governo sírio, o que deve atrasar um possível ataque.
Na sexta-feira (30), o Ibovespa fechou em alta de 0,17%, a 50.008 pontos. Na semana, a bolsa tem desvalorização de 4,19% e no ano, de 17,96%.