08/05/2013 09h23 - Atualizado em 08/05/2013 09h34

Inflação da construção civil sobe para 0,69% em abril, indica IBGE

Em março, índice ficou em 0,18% e, em abril de 2012, em 0,64%.
Custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 870,97.

Do G1, em São Paulo

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que mede a inflação no setor, acelerou para 0,69% em abril, alta de 0,51 ponto percentual sobre a taxa de 0,18% registrada em março, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito em parceria com a Caixa, e divulgado nesta quarta-feira (8). Também houve alta sobre abril de 2012, quando índice foi de 0,64%.

No acumulado do ano até abril, a alta, de 1,79%, ficou um pouco abaixo de igual período do ano anterior, 1,87%.

Nos últimos 12 meses o índice ficou em 5,60%, também abaixo dos 5,55% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou para R$ 870,97 em abril, sobre R$ 865,03 em março. No valor de abril, R$ 457,97 são relativos aos materiais e R$ 413,00 à mão de obra.

De acordo com o IBGE, a parcela da mão de obra apresentou variação de 1,37%, subindo 1,23 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,14%).

Os materiais apresentaram variação de 0,08%, caindo 0,14 ponto percentual sobre março.

Nos quatro primeiros meses do ano, os acumulados são de 2,77% para mão de obra e de 0,84% para materiais. Em 12 meses, de 9,10% para mão de obra e de 2,63% para materiais.

Regiões
O Nordeste, com alta de 1,05%, apresentou a maior taxa regional em abril. Os demais resultados regionais foram de 0,14% no Norte, 0,83% no Sudeste, 0,01% no Sul e 0,38% no Centro-Oeste.

Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 882,52  no Norte; de R$ 819,04 no Nordeste, de R$ 908,70 no Sudeste; de R$ 878,76 no Centro-Oeste e de R$ 870,96 no Sul.

Os estados do Rio de Janeiro e da Bahia registraram as maiores taxas mensais, respectivamente, 3,95% e 3,48%, devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, diz o IBGE.

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