O dólar opera em leve queda ante o real nesta quarta-feira (8), acompanhando a tendência de mercados de câmbio internacionais, depois que dados positivos da indústria alemã e de comércio na China impulsionarem o apetite por risco do investidor.
O movimento deve ser limitado, no entanto, pela vigilância do governo e do Banco Central sobre o câmbio, que afirmaram repetidamente que baixa volatilidade é favorável para a economia e sugeriram que o dólar por volta de R$ 2 é confortável.
Perto das 13h50 (horário de Brasília), a moeda norte-americana caía 0,34%, para R$ 2,0006 na venda. Veja a cotação.
Na terça-feira, a divisa recuou 0,27%, a R$ 2,0075.
Os investidores mostravam-se mais otimistas nesta sessão depois que a produção industrial da Alemanha subiuinesperadamente em março. Contribuiu para o bom humor o crescimento das exportações e das importações da China acima doesperado em abril.
Pesquisa da Reuters com analistas aponta que o dólar deve se manter perto de R$ 2 nos próximos 12 meses, mas o potencial de alta da moeda aumentou um pouco em relação ao mês passado após a piora das transações correntes.
A mediana das expectativas de 22 analistas consultados pela Reuters coloca o dólar a R$ 2 nos próximos 1 e 3 meses, R$ 2,007 em 6 meses e R$ 2,010 nos próximos 12 meses.
A faixa de projeções para os próximos 12 meses, no entanto, se alterou ligeiramente, com a estimativa mais alta passando de R$ 2,15 para R$ 2,20 reais. O principal motivo, apontam economistas, é o resultado pior do que o esperado das transações correntes, devido ao desempenho fraco das exportações e ao forte aumento das importações e viagens internacionais.