As ações asiáticas caíram e o dólar subiu em relação a várias moedas, com investidores operando cautelosamente diante de expectativas de que o chairman do banco central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, irá sinalizar uma redução do estímulo de compra de títulos antes do esperado.
O início de um corte no programa de compra de ativos começando no verão do hemisfério norte foi sinalizado pelo presidente do Federal Reserve de São Francisco, John Williams, na semana passada – colocando fortemente o assunto na agenda do comitê.
Outro membro do painel do Fed, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disse na segunda-feira que o banco central pode continuar seu programa de estímulo com velocidade total durante o verão, mas interrompê-lo abruptamente no outono se até lá houver confiança de que a melhora no quadro de emprego é sustentável.
Bernanke pode revelar o momento de uma redução no programa quando falar na quarta-feira diante do Comitê Econômico Conjunto do Congresso.
Os mercados acionários na Ásia tiveram desempenho fraco, apesar de o índice Nikkei, do Japão, ter atingido uma nova máxima em cinco anos e meio durante o dia.
O índice caiu inicialmente, uma vez que uma pausa na desvalorização do iene impulsionou uma realização de lucros, mas se recuperou para atingir a máxima intradia em cinco anos e meio. O Nikkei encerrou em leve alta de 0,13%.
Às 7h55 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,4%.
As ações australianas recuaram 0,56% devido a realização de lucros. Na Coreia do Sul, as ações tiveram ligeira queda de 0,07%, afastando-se de um nível de resistência.
O mercado recuou 0,54% em Hong Kong e a bolsa de Taiwan teve variação positiva de 0,07%, enquanto o índice referencial de Xangai subiu 0,22%. Cingapura retrocedeu 0,30%.