Economia

Portuários do Rio fazem greve de 24h

Em operação-padrão, 30% da guarda portuária atuou em portões. Na sede da Companhia Docas, trabalhadores não entraram

RIO - Trabalhadores dos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Angra dos Reis e Niterói cruzaram os braços nesta quinta-feira em uma paralisação por ganhos salariais. Segundo o presidente do Sindicato dos Portuários do Estado do Rio, Sergio Giannetto, a adesão foi total entre os 990 portuários dos quatro portos. Rio e Itaguaí concentram os maiores efetivos.

Segundo ele, os trabalhadores fizeram uma operação padrão que significou que 30% do efetivo da guarda portuária atuou nos portões dos portos, vistoriando todos os caminhões e controlando documentos.

Os trabalhadores reivindicam aumento salarial real de 5% e a volta de ganhos de produtividade, sempre que a empresa tiver lucro com a movimentação portuária. Além disso, eles pedem reajuste do auxílio-creche de R$ 300 para R$ 700 e do valor do vale-alimentação e vale refeição em 40%. Outra reivindicação é a inclusão dos trabalhadores na discussão da regulamentação da guarda portuária e do pagamento de feriados como hora extra.

— Nosso objetivo é negociar por isso foi uma greve de advertência. No dia 12 de novembro, fazemos assembleia para decidir se vamos parar por tempo indeterminado — afirma.

Procurada, a Companhia Docas do Rio de Janeiro confirmou que os funcionários da sede não entraram na empresa hoje.