A esperança de milhares de produtores de cacau está depositada em grãos de arroz.
Eles não resolveram mudar de cultura, é que o alimento serve como matriz orgânica para o fungo encontrado na natureza e reproduzido milhares de vezes em laboratório. O fungo é capaz de impedir a reprodução de um outro, responsável pela vassoura de bruxa, e é assim que o biofungicida é aplicado no campo.
O agricultor Luiz Moura sentiu na fazenda os prejuízos causados pela vassoura de bruxa. Ele aceitou participar da fase de testes do biofungicida e aprovou os resultados.
Outros produtores do sul da Bahia esperam o mesmo. O lançamento oficial do biofungicida foi feito no Dia Internacional do Cacau, na sede da Ceplac, Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, em Ilhéus.
Depois de receber mais informações sobre o biofungicida, a expectativa de muitos agricultores só aumentou, mas como a capacidade de produção da Ceplac é inferior à necessidade, a empresa vai fazer uma licitação para escolher parceiros que possam reproduzir a tecnologia em escala comercial, por preços acessíveis.