rss do blogCâmbio, inflação, gasto público e PIB vão ajudar o BC a decidir sobre os juros
Os chamados fundamentos da economia vão se encontrar, todos juntos, durante essa semana. Vamos conhecer o comportamento mais recente de cada um deles e, juntando tudo na mesma “calculadora”, o Banco Central vai decidir o que fazer com os juros – a expectativa é de um novo aumento de 0,25 ponto percentual, para 7,75% ao ano. Mas tem muita gente no mercado financeiro se preparando para um movimento mais forte, de 0,50 ponto percentual, como resposta “tempestiva” do BC à inflação.
Ultimamente o câmbio vem andando ao sabor da economia internacional, ou seja, flutuando de acordo com os movimentos do mercado. Os sinais de que a economia americana pode estar ganhando força e talvez não precise mais da mão pesada do Fed provocaram forte oscilação da moeda americana. Essa volatilidade deve continuar com certa intensidade essa semana porque serão divulgados dados que podem dar ou não consistência aos sinais positivos.
No Brasil, o IBGE divulga o índice de preços ao produtor, um indicador antecedente para acompanhar a trajetória dos preços até o consumidor. Se estiver mais barato para o produtor, algum repasse para o consumidor final sempre acontece. É o que estamos vendo com os preços dos alimentos. Primeiro eles caíram no atacado, principalmente porque lá fora, os preços também estão menores. Agora o efeito redutor começou a chegar no varejo, aliviando a inflação de alimentos na composição do índice oficial de maio, o IPCA-15.
Na quarta-feira, dia da decisão do Comitê de Política Monetária do BC (Copom), o Tesouro Nacional apresenta o resultado das contas públicas do governo federal. O que interessa é saber quanto o governo central está conseguindo economizar para o pagamento dos juros da dívida pública – o chamado superávit primário. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, diz que o governo não está “expandindo” os gastos e sim aumentando os investimentos. O presidente do BC, Alexandre Tombini, pensa diferente. Se o governo adota uma política expansionista, o trabalho do BC no combate à inflação deve endurecer.
Também no dia do Copom, o IBGE divulga o PIB do primeiro trimestre deste ano. As projeções indicam alta bem moderada nesse período, abaixo de 1%. Se for confirmado esse ritmo, o BC também incluirá em sua “calculadora” o efeito que a velocidade da economia pode ter no comportamento futuro da inflação.
O clima geral não é dos melhores. Apesar dos sinais positivos dos EUA (que podem ser ou não confirmados esta semana), a China desapontou o mundo ao assumir que está crescendo menos do que o esperado. A Europa, apesar da Alemanha, ainda patina sem equilíbrio. O nosso BC vem dizendo que a saúde da economia internacional é ponto determinante para a decisão sobre a taxa de juros.
Porque ninguém é de ferro, logo depois do Copom o Brasil terá um feriado para que as “calculadoras” alheias façam suas contas e as decisões importantes sejam tomadas – investir ou não? consumir ou não? confiar ou não?
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27 maio, 2013 as 8:37
A frase “O nosso BC vem dizendo que a saúde da economia internacional é ponto determinante para a decisão sobre a taxa de juros” é bastante reveladora, pois ilustra bem a razão da taxa de juros brasileira poder ter sido reduzida.
A redução da Selic ocorreu em razão das taxas de juros internacionais estarem em níveis muito baixos. Uma vez essas taxas se elevem, o Brasil será forçado a aumentar a Selic. Assim, provavelmente voltaremos a ter taxa de juros de dois dígitos. O governo Dilma reduziu a Selic unilateralmente, ou seja, sem ter realizado reformas estruturais na economia brasileira. No entanto, Dilma blasonou aos quatro ventos essa redução como sendo uma ação do seu governo, como se não decorresse de uma conjuntura econômica internacional favorável.
São quase dois anos e meio de governo Dilma e o que esse governo fez até hoje de relevante? Nada, rigorosamente nada.
27 maio, 2013 as 9:29
Os governantes brasileiros (leia-se de prefeito municipal ao presidente da República) deveriam promover uma assembléia geral com o objetivo de montarem o maior centro de maquiadores do mundo. COM CERTEZA GANHARIAM O PREMIO NOBEL. Ao sofrido povo brasileiro (com algumas exceções, é claro) o que interessa, mesmo, é que o seu minguado salário (cada vez mais) a cada dia que passa compra menos alimentos, roupas, calçados, etc.
FAZER UMA POUPANÇA, NEM SONHAR.
27 maio, 2013 as 10:01
ESSA TURMA QUE COMANDA HOJE O BC, VAI LEVAR O GOVERNO DILMA MUITO MAIS RÁPIDO PARA A COVA. ACHO ATÉ QUE DILMA IRÁ SE REELEGER EM 2014, POIS O PESSOAL VOTA PELA PROPAGANDA E NAO PELA ECONOMIA, MAS NO PLANO ECONOMICO, ESTAMOS INDO RAPIDÍSSIMO PARA A RGENTINIZAÇAO E POSTERIOR VENEZUALIZAÇAO. A AMERICA LATINA ACORDOU E ESTÁ TIRANDO DO PODER ESSES LUNATICOS QUE FALEM A ECONOMIA DOS PAISES COM SUAS IDÉIAS DE “MURO DE BERLIM” E, SE DEUS QUISER, JAMAIS VOLTARAO. ACHEI QUE DILMA SERIA UMA MULHER PRAGmATICA E INTELIGENTE E QUE NAO SE GUIASSE POR IDEOLOGIAS, MAS PELOS ULTIMOS ATOS(AUMENTO DE ESTATIZAÇAO E CONTROLE DE ECONOMIA NA MAO DO GOVERNO), ACHO QUE ESTAVA ENGANADO. BEM, VOLTANDO A ECONOMIA, VEJAM SÓ O TAMANHO DA CONTRADIÇAO(NAO VAMOS CHAMAR DE BURRICE), ENQUANTO DILMA ECONOMIZA NOS INVESTIMENTOS PARA TER SUPERAVIT FISCAL, O BC AUMENTA A SELIC E…E…E…Eaumenta o défict fiscal! outra contradiçao(tambem nao vamos chamar de burrice), dizem que aumento dos juros diminui a inflaçao, entao, porque o brasil, que sempre teve os juros reais mais altos do mundo, sempre teve uma das maiores inflaçoes do mundo? (tambem nao vamos chamar de burrice, vamos chamar de jabuticaba). o aumento da selic só tem uma consequencia: aumento dos lucros de quem compra os titulos publicos e aumento da divida interna. a inflaçao brasileira é causada pela renda e emprego que subiram , sem a contrapartida do aumento da produtividade. nada, absolutamenta nada, segurará ainflaçao até que os dois se equiparem. bem como voces já estao fartos de saber que fui o unico neste site que acertou o pinb 2012, o estouro das construtoras, a baixa dos imoveis e etc, prevejo: pib 2013 em torno de 1%, desemprego subindo em torno de 3% nos proximos 17 meses e reservas cambiais praticamente zeradas em 5 anos, devido a falencia da industria exportadora , causada pelo dólar flutuante que chegou a 1,50 reais… (os eua e a china agradecem a burrice, ops, digo, a jabuticaba brasileira, que ajuda a industria daqueles paises a nos encher de exportaçoes) tio sam e o oriente deveriam dar um premio aos economistas brasileiros…..
27 maio, 2013 as 11:56
Matéria chula.
27 maio, 2013 as 12:23
Dilma maquiando o Dragão e escondendo os esqueletos……
27 maio, 2013 as 15:15
Renato Manfroi,
Já que você foi o único neste site que acertou o PIB 2012, anote aí que eu serei o único neste site que afirmou já há algum tempo que Dilma Rousseff não será reeleita.
Inflação em alta, aumento dos níveis de corrupção, crescimento pífio e aumento do desemprego (esse fato ainda não ocorreu) NÃO elegem ninguém nem aqui nem em qualquer plagra deste mundo.
QUEM VIVER, VERÁ!
27 maio, 2013 as 16:28
Acho que a preocupação maior deveria ser com o iminente colapso financeiro global que está prestes a estourar…
27 maio, 2013 as 18:29
Vocês já viram algum economista (brasileiro, claro) otimista? Eu ainda não. Aliás, êta povinho com síndrome de vira-latas, sô!
27 maio, 2013 as 20:42
Um pais que tenha 7,75% de taxa de juros ,a economia deste pais já esta fora de controle a tempos…este numero 7,75% é alto …$ 2,05 por dólar ,Se o governo ou o BC tivesse alguma preocupação com a infla-ação não manteria nunca um cambio $ 2,05 por dólar ,com a moeda Brasileira valendo $ 1,IReal a valer $ 0,49 CENT DE DÓLAR .
O governo tem que agir e trabalhar para que aja normalidade ,no sistema financeiro ,o governo tem que estabelecer um tecto ou um piso para o cambio ,o que não pode é um moeda fraca ,; Hoje com o Cambio cotado a %2,06 só podemos esperar inflação ,não é vantagem crescer usando a inflação como motor ….. No passado valeu muito ,ter uma moeda baixa até muito mais que $ 2,06 ,HOje não !!!!! pós crise financeira mundial ,o Brasil e sua economia perdem mercados ,perdem na internacionalizações de suas empresa ,perdem muito com o IReal a valer $2,06 e um aumento de 7,75% o normal seria uma taxa de juros de 2% no maximo 3% e ainda sim 3% de taxa de juros já é alta e um cambio a $ 1,00 por um , ai tudo que o pais crescer è real crescimento ,não é acelerado pela( infla-a ação) e o capitais do pais passa ser mais seguro e com menos oscilações ,com o Cambio paralelo ao dólar a ,inflação e mais normal não chega a 4% ….
Esta funga da normalidade que o governo segue sempre que é permissivo somente com a desvalorização do $IREAL ,
27 maio, 2013 as 22:42
Minerim, eu já vi um otimista. O senhor Ricardo Amorim, em 2011, afirmou que a bovespa chegaria aos 200 mil pontos em 2015
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Taí o seu “otimista” rs
28 maio, 2013 as 1:56
O pessimismo de alguns é motivado pelo fato de que, apesar de Dilma escamotear números da economia e criar artifícios, não consegue esconder que a coisa vai mal. Muito mal. Caminhamos para um abismo que tem hoje a volta da inflação e o aumento dos juros mas que em breve topará com o desemprego, Se continuar nessa velocidade, concordo com comentário do Alex, Dilma poderá não ser reeleita.
28 maio, 2013 as 7:26
Sobre o que já foi dito acima, se Dilma não for reeleita, teremos a abertura da maior caixa de Pandora já vista neste país. Preparem-se todos!
28 maio, 2013 as 8:50
É, Minerim, temos poucos economistas otimistas, mas não creio que sejam pessimistas e muito menos tenham síndrome de vira-lata. O Brasil vai mal, é fato. A população não ajuda em nada, pois parece que há um fenômeno muito esquisito que corre no Brasil e no mundo. Veja que todos os casos de socialismo fracassaram (URSS, Coreia do Norte, Cuba, etc.), enquanto os países que adotaram um capitalismo mais puro prosperaram durante o período. Não seria natural a esse ponto que as pessoas se revoltassem quando o governo toma medidas que o aproxima mais ao socialismo? Contudo, parece que fazem justamente o oposto, em prezam pelo engrandecimento do Estado. Nós não nos cansamos de apontar o governo como o culpado dos nossos males, mas também como a solução para os problemas. “O governo deveria investir mais em educação, o governo deveria investir em saúde, o governo deveria isso e aquilo”…
Aí, a população elege um representante para que possa depender dele. Não há esperança para um país nessa situação. Isso é reflexo de um povo preguiçoso, avesso ao trabalho, sem um pingo de dignidade… Mas não acontece só no Brasil.
28 maio, 2013 as 10:35
SO PARA CONSTAR…. QUEM ELEGE PRESIDENTE E SENADORES NÃO É A CLASSE MEDIA ( QUE TEORICAMENTE TEM DINHEIRO) É A CLASSE MISERAVEL QUE “VIVE” DE BOLSAS…. E ESSA SIM VOTA EM PESO NO PT NEM QUE SEJA O DIABO DE CANDIDATO. TENHO DITO
28 maio, 2013 as 14:36
Analisando-se os fatores em foco, percebe-se:
Câmbio – A estabilidade do câmbio (por volta de R$ 2,00 pela moeda americana) pode ser um bom instrumento de controle de gasto dos brasileiros no exterior. Pode, ao longo do corrente ano, evitar dissabores na balança comercial. Parece ser uma medida protecionista e sábia;
Inflação – Inevitavelmente a inflação tende a cair. Passara-se apenas o turbulento 1° trimestre. A bolha nos preços de produtos e serviços não é sustentável. O mercado deve reagir. Afinal, o varejo é motivado pelas vendas crescentes, não o contrário, não é verdade?
Gasto Público – pode ser o Plus no investimento em infraestrutura que anda em alta, revelando-se uma estratégia considerável para o crescimento do país. Há obras estruturantes e essenciais que podem e devem ser priorizadas.
PIB – do jeito que as coisas andam mundo a fora…..só o fato de o PIB BR do 1° trimestre mostrar-se positivo, já indicará o equilíbrio entre investimentos públicos e seus retornos, principalmente o coletivo. O Emprego está em alta, tem-se um líder brasileiro na OMC, teve-se o PAM, haverá a Copa das Confederações, a Copa do mundo e até as Olimpíadas.
O cenário parece muito propício para negócios.
Quanto aos Juros Básicos, o COPOM demonstra brilhantismo na condução da política monetária, mesmo sobre a alta pressão de alguns segmentos….
Acredita-se na ponderação, mesmo que para elevação da Selic.
Abçs.
28 maio, 2013 as 18:09
Nunca vi comentários tão agourentos, pelo visto não sabem mesmo nada positivo para dizer. Devem ter mulheres muito feias em casa.
29 maio, 2013 as 6:01
Edison (comentário 14):
Discordo, pois quem elege presidente são os formadores de opinião – vide o caso Collor. Dilma teve 56% dos votos, depois de receber o Brasil com boa imagem e percepção dos brasileiros. Muita coisa mudou desde a sua eleição e para pior. De fato, a plebe rude vota de acordo com os seus interesses que não incluem corrosão de seu poder aquisitivo por causa da inflação e do aumento de desemprego que virá em função de um mais um ano de crescimento pífio. Pode ser que teremos um cenário de terra arrasada em 2014, felizmente…
29 maio, 2013 as 15:31
Com dólar a R$ 2,00 reais não é possível suportar um crescimento acima de 3%. O valor atual deveria ser de R$ 2,50.
Os amigos dos partidos PSOL e PSTU deveriam se abster de comentar, são recalcados, são da turma do quanto pior
melhor, são anarquistas, corruptos dos sindicatos. abraços
29 maio, 2013 as 21:29
Não adianta chorar e querer colocar uma crise internacional nas costas do PT.
O governo do PT é dos melhores da historia, mas é claro que não é perfeito.
Estamos só esperando a hora de reeleger a Dilma e olha que sou mineiro da terra do Aécio.
31 maio, 2013 as 8:22
Soli, poderia nos explicar como um Real desvalorizado é bom para você? Um Real desvalorizado significa que sua moedinha brasileira está valendo menos e isso é péssimo… a menos que você seja um exportador, rs. =)
31 maio, 2013 as 9:15
João,
A crise do PT é institucional e só será solucionada com o encarceramento de José Dirceu e cia. O episódio do Mensalão, capitaneado pelo PT, foi um crime contra o povo brasileiro mais humilde. Não se trata de o PT ser um governo perfeito ou não, mas sim de ser um governo corrupto ou não.
Os EUA já estão se recuperando e o Brasil patina. A taxa de crescimento brasileira é baixa frente a muitos países. Ataxa de inflação brasileira é alta e isso é algo contra os interesses do povo mais humilde.