18/06/2013 13h41 - Atualizado em 18/06/2013 14h01

Secretário pede que manifestantes mantenham acordo em protesto

Manifestação de segunda em São Paulo foi considerada pacífica.
Fernando Grella quer que lideranças sigam em contato com PM.

Do G1 São Paulo

O secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, pediu nesta terça-feira (18) que os líderes do movimento que luta contra o aumento nas tarifas do transporte público mantenham contato com os oficiais da Polícia Militar a fim de garantir a segurança na próxima manifestação, marcada para esta terça, às 17h, na Praça da Sé. O acordo foi firmado entre representantes do movimento e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) antes do protesto de segunda-feira (17).

(O G1 acompanhou em tempo real a manifestação, em fotos e vídeos: veja aqui.)

O ato levou 65 mil pessoas a vias importantes da cidade, como a Avenida Faria Lima, a Marginal Pinheiros e a Avenida Paulista. Um tumulto isolado aconteceu em frente ao Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul da capital paulista. Manifestantes arrombaram um portão, atiraram rojões contra policiais e vandalizaram dois ônibus nos arredores. A PM reagiu e não houve invasão.

Em nota, ele elogiou a manifestação que levou 65 mil pessoas às ruas de São Paulo na noite de segunda-feira (17). “O secretário parabeniza os manifestantes e a polícia pelo ato majoritariamente pacífico de ontem e também a população paulistana que soube respeitar e apoiar uma demonstração de civismo”, diz nota divulgada pela SSP.

Após o confronto entre manifestantes e policiais militares na noite da última quinta-feira (13), Grella anunciou, no domingo (16), uma mudança nos procedimentos para acompanhar os protestos. O uso de balas de borrachas foi descartado assim como a mobilização da Tropa de Choque. A PM foi orientada a agir, durante as manifestações, somente em caso de provocação e vandalismo.

O governo do estado disse que reconhece que o protesto a cada dia ganha força e que espera os acontecimentos para compreender a demanda dos manifestantes. Com relação à tarifa da passagem do Metrô, a princípio, ela não cai e segue em R$ 3,20.

Funcionários reparam portão do Palácio dos Bandeirantes derrubado durante protesto (Foto: Kleber Tomaz/G1)Funcionários reparam portão do Palácio dos
Bandeirantes  (Foto: Kleber Tomaz/G1)

Palácio dos Bandeirantes
Nesta manhã de terça, o Palácio dos Bandeirantes passou por trabalhos de manutenção para apagar os sinais do confronto da noite anterior. Muros foram pintados e o portão era reparado no início da tarde. Manifestantes continuavam em frente à sede do governo paulista. Diferentemente da noite anterior, o clima era tranquilo. Eles organizaram um café da manhã e chegaram a auxiliar na limpeza da Avenida Morumbi, onde uma fogueira foi feita durante a madrugada. A via ficou parcialmente bloqueada, o que complicou o tráfego. A polícia acompanhou o ato à distância.

5º dia de protesto
As passeatas começaram pouco depois das 17h desta segunda-feira (17) no Largo da Batata, em Pinheiros, e passaram por ruas da região central, percorreram a Marginal Pinheiros e chegaram à sede do governo do estado.

As milhares de pessoas que inicialmente estavam concentradas em Pinheiros se dividiram pela cidade quando o ato começou. Uma parte seguiu pela Marginal Pinheiros, outra pela Avenida Faria Lima e um terceiro grupo ocupou a Avenida Paulista. Houve ainda protesto na frente da Assembleia Legislativa de São Paulo. O trajeto dos grupos foram apenas acompanhados pelos policiais, que não interviram e nem impediram a ocupação de vias.

tópicos:
Shopping
    busca de produtoscompare preços de