01/08/2013 06h39 - Atualizado em 01/08/2013 07h15

Em Porto Ferreira, SP, criador tem galinhas de várias partes do mundo

Existem muitas outras raças de galinhas além da caipira e a de corte.
Criador de Porto Ferreira transformou o hobby em negócio.

Do Globo Rural

Por onde passam, elas deixam marcas pelo caminho. Mais leve do que as penas era o sonho de infância do produtor rural Mário Salviato, de Porto Ferreira, que trabalhou pesado para construir um galinheiro diferente, internacional.

O canto pode até ser parecido, mas cada raça vem de uma parte do mundo. Da Europa, há grande variedade de tamanhos e cores.

Nem sempre elas são usadas para consumo e mais do que a qualidade da carne, a beleza é que chama atenção. A polonesa é considerada uma galinha ornamental. A plumagem, até parece que foi pintada a mão. Tem a polonesa camurça, a dourada, a branca e a frise.

Da Índia veio a raça brahma. A penugem nos pés, dá um ar de elegância. As penas são macias. O macho pode pesar até sete quilos e a fêmea cinco. A raça foi aprimorada geneticamente e ganhou cores, a brahma perdiz, a light, que mescla penas pretas e brancas, a dark e a dark azul.

Tem raça que vem de longe, da China, a cochinchina amarela, splash, azul e negra.

A menor ave do galinheiro é da Inglaterra, o old game tem, em média, 15 centímetros.

Tudo começou com o galo bankiva. Do continente asiático tem uma raça dócil. A “sedosa”, é uma galinha do Japão, onde é criada como um animal doméstico. O que chama atenção são as penas, que de tão macias, parecem pelos. É tanta pena, que fica até difícil enxergar.

Algumas têm um visual que assusta. A crista de uma delas até parece um chifre. Outros têm um aspecto mais engraçado. A espanhola "cara de palhaço", com grandes cristas, não precisa nem explicar o nome. E muitas fazem sucesso mesmo por causa dos topetes, cheios de estilo, arrepiados, outros mais clássicos.

Maurício da Silva é quem alimenta a turma, são mais de mil aves na propriedade.

Entre as 96 raças de galinhas, algumas raras são criadas no Brasil somente nesta propriedade, como a faveroli salmão, muito comum na Europa. A carne é muito saborosa e a plumagem perto do bico parece uma barba.

Do Brasil, tem o índio gigante, raça de Goiás e Mato Grosso. O galo pode chegar a oito quilos e a galinha, quatro.

O que começou como um hobby se transformou na principal renda do sítio. Hoje, Mário vende aves ornamentais para todo o Brasil.

Um casal pode sair por até R$ 500 e o que ele mais vende é vendido são os pintinhos. “A primeira coisa é gostar muito, se não gostar e não se dedicar, nem adianta começar o negócio”, diz.

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