01/10/2013 10h34 - Atualizado em 01/10/2013 10h52

Bovespa opera em baixa pelo sexto dia seguido nesta terça

OGX comunicou que não vai pagar cerca de US$ 45 milhões em juros.
Na terça, Ibovespa recuou 2,61%, a 52.338 pontos.

Do G1, em São Paulo

Após iniciar o pregão em leve alta, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) firmou-se no campo negativo nesta terça-feira (1º), após cinco dias de quedas. Nesta terça,  parte do setor público dos Estados Unidos é "paralisada" por falta de acordo entre democratas e republicanos sobre Orçamento. Ainda nesta terça, a petroleira OGX, de Eike Batista, comunicou ao mercado que não vai pagar cerca de US$ 45 milhões em juros que vencem hoje a detentores de bônus.

Às 10h28, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, caía 0,22%, a 52.223 pontos. Veja cotação

As ações da OGX tinham queda de 4,76%, R$ 0,20.

Na véspera, as ações da petroleira fecharam OGX em baixa de 25%, liderando as perdas do índice.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda que a situação da petroleira do empresário brasileiro Eike Batista já causou problema para a imagem do país e para o mercado. Mantega disse esperar que as empresas do Grupo EBX se reequilibrem o mais rápido possível.

Na segunda-feira, a bolsa mais de 2%, com a aproximação do fim do prazo para se evitar uma paralisação parcial do governo dos Estados Unidos afetando o apetite por risco de investidores, e a ação da  petroleira OGX exercendo forte pressão de baixa, diz a Reuters.

O Ibovespa recuou 2,61%, a 52.338 pontos. No mês, contudo, a bolsa de valores acumulou valorização de 4,66%.

Estados Unidos
Democratas e republicanos não chegaram a um acordo, e grande parte do setor público dos Estados Unidos será "paralisado" a partir desta terça-feira (1º).

O Congresso precisava aprovar, até a meia-noite (1h de terça-feira no Brasil), um Orçamento para permitir os gastos federais, o que costuma ser feito com antecedência – mas o prazo terminou nesta segunda.

Sem esse orçamento, o governo federal vinha tendo seus gastos garantidos por permissões temporárias, chamadas de “resoluções continuadas”. A última, aprovada em março, expirou nesta segunda.

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