30/04/2013 14h46 - Atualizado em 30/04/2013 14h46

'Melhorar qualidade da rede é a maior prioridade', diz presidente da TIM

Lucro líquido no 1º trimestre cresceu 14% para R$ 306 milhões.
TIM atingiu 71,2 milhões de assinantes, 60,3 milhões no pré-pago.

Lilian QuainoDo G1, no Rio

Há pouco mais de um mês no cargo, o presidente da TIM no Brasil, Rodrigo Abreu, disse nesta terça-feira (30) que melhorar a qualidade da rede é sua principal prioridade. Outra  preocupação, segundo disse, é manter a vantagem competitiva na telefonia móvel. 

Ao comentar o desempenho da companhia no primeiro trimestre de 2013 - lucro líquido de R$ 306 milhões, registrando um crescimento anual de 14% - ele disse ver uma reaceleração do  crescimento, com tendência de aumento de receita nos serviços móveis.

No primeiro trimestre de 2013, a TIM atingiu 71,2 milhões de assinantes, mantendo a liderança no segmento pré-pago no período com 60,3 milhões de usuários, um aumento de 4,8% no comparativo com o mesmo período do ano anterior, informou a empresa. No pós-pago, são 9 milhões de clientes.

Segundo o executivo, a inadimplência fica em patamares mínimos  de 1%, o nível de satisfação tem aumentado e o número de reclamações vem caindo, de acordo com dados da Anatel.

No trimestre, a TIM investiu R$ 470 milhões  - 90% destinados à modernização e à ampliação da infraestrutura de rede e TI. O montante faz parte dos R$ 10,7 bilhões planejados para o triênio 2013-2015.

Segundo os executivos da TIM, em 2013 vão ser vendidos mais tablets do que desktop e a empresa afirma ter ofertas atrativas para essa demanda. Rodrigo Abreu disse ainda que a inovação é a principal ferramenta da TIM para marter sua competitividade no mercado.

"Há muito que fazer na plataforma  atual de oferta. Existe uma enorme possibilidade de crescimento de usuários de pacotes de dados", disse, afirmando que espera que usuários de pacotes de voz sejam também usuários de dados no futuro.

A TIM lançou nesta terça o serviço 4G nas cidades sedes da Copa das Confederações. O diferencial, segundo os executivos, é que os clientes pós-pagos poderão usar a rede 4G com seus atuais planos de acesso à internet, sem ter que pagar a mais por isso. O usuário tem que ter um aparelho compatível com a rede e um chip 4G. 

O investimento na rede 4G ao longo de 3 anos é de R$ 1,5 bilhões e, segundo o executivo, o acordo de compartilhamento de antenas com a Oi gera uma economia significativa. O montante não foi revelado por questões de confidencialidade. 

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