A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) fechou em alta nesta quarta-feira (15), com o avanço da petrolífera OGX e da construtora e incorporadora Rossi Residencial ajudando a neutralizar o impacto de dados fracos dos Estados Unidos e da Europa.
O Ibovespa encerrou o pregão com avanço de 0,49%, aos 54.936 pontos, na segunda alta consecutiva. O volume financeiro da sessão ficou em R$ 8,12 bilhões.
Assim como na véspera, o pregão foi instável, com o índice oscilando entre alta de 1% e queda de 0,33%. Ajustes para o vencimento de opções sobre ações, que ocorre na próxima segunda-feira, ajudavam a explicar esse movimento, destaca a Reuters.
As ações da Rossi Residencial lideraram as altas no índice, com valorização de 10,34%, segundo dados preliminares, após a construtora e incorporadora informar que pretende retomar os lançamentos de empreendimentos imobiliários neste trimestre.
OGX foi a principal influência positiva para o Ibovespa, com alta de 6.82%. Apesar de sua difícil situação de caixa, a petrolíferade Eike Batista surpreendeu ao arrematar 13 blocos no leilão de áreas de exploração de petróleo e gás no Brasil realizado na terça-feira.
JBS, maior produtora mundial de carnes, também ficou entre as principais altas do dia, seguindo a divulgaçãodos resultados do primeiro trimestre. Já a ação do Banco do Brasil fechou o pregão embaixa, após o banco federal ter divulgado lucro recorrente menor que o esperado pelo mercado de janeiro a março.
As ações da mineradora Vale tiveram a quarta queda consecutiva, seguindo o recuo das commodities no exterior diante de preocupações sobre as perspectivas para a economia chinesa.
Dados fracos da Europa e dos Estados Unidos também repercutiram no mercado. A zona do euro registrou seu sexto trimestre consecutivo de retração, enquanto a produção industrial dos EUA caiu mais que o esperado em abril.