Um grupo de produtores sai em busca de algo diferente, um fruto nativo.
A árvore geralmente fica no meio da pastagem e se transformou em sinônimo de oportunidades para os assentados.
Com o fruto do jatobazeiro eles produzem a farinha do jatobá. O projeto de extrativismo no cerrado já é desenvolvido há oito anos e hoje 15 famílias do assentamento fazem parte de uma associação de pesquisa e produção.
O fruto nas mãos dos produtores se transforma em fonte de renda. Todo o material recolhido é levado para a sede do assentamento, onde começa o processamento do fruto. A farinha hoje é comercializada em diferentes partes do país.
Depois de lavado e desinfetado, o jatobá é quebrado e a polpa é retirada. Em seguida, o fruto é levado para o pilão e aos poucos a farinha vai aparecendo.
Depois, o produto é peneirado e levado ao forno para retirar toda a umidade. Depois de pronta, a farinha do jatobá é embalada e a produção é vendida em toda a região, além de outros estados.
O produto também é utilizado no assentamento para a fabricação de pães. As mulheres se unem no trabalho.
A farinha de jatobá, que é rica em cálcio e fósforo, se transforma em alimento para famílias carentes do município. O pacote com 200 gramas custa R$ 8.
Além de Mato Grosso do Sul, o produto é distribuído no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
