07/06/2013 09h31 - Atualizado em 07/06/2013 09h52

Índice que mede custos da construção civil tem deflação em maio

Sinapi teve queda de 5,12% no mês, de acordo com o IBGE.
Resultado reflete desoneração da folha de pagamentos do setor.

Do G1, em São Paulo

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que mede a variação de custos no setor, teve deflação em maio. O indicador teve queda de 5,12%, recuo de 5,81 pontos percentuais sobre a taxa de 0,69% registrada em abril, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito em parceria com a Caixa, e divulgado nesta sexta-feira (7). Também houve queda na comparação com maio de 2012, quando o índice variou 0,66%.

De acordo com o IBGE, o resultado do mês reflete a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil, em vigor desde 1º de abril deste ano. A desoneração foi regulamentada através da Medida Provisória nº 601, de 28 de dezembro de 2012, tratando do cálculo dos encargos sociais, que retirou os 20% relativos à contribuição previdenciária incidente na folha de pagamento.

No ano
Desta forma, considerando o período de janeiro a maio, a variação acumulada aponta para queda de 3,42%, enquanto em igual período do ano passado havia registrado alta de 2,55%.

No acumulado em doze meses, o Sinapi acumula baixa de 0,47%, ficando 6,07 pontos percentuais abaixo dos 5,6% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que em abril fechou em R$ 870,97, em maio caiu para R$ 826,34, sendo R$ 460,08 relativos aos materiais e R$ 366,26 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,46%, subindo 0,38 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,08%); já a mão de obra teve variação de -11,32%, caindo 12,69 pontos percentuais em relação a abril (1,37%).

Regiões
De acordo com o indicador do IBGE, a Região Norte apresentou a maior queda, com variação negativa de 5,6%. No Centro-Oeste, a queda foi de 5,5%; no Nordeste atingiu 5,2%; no Sul houve recuo de 5,12%; e, no Sudeste, a baixa chegou a 4,87%.

Os custos regionais, por metro quadrado, mais altos são os do Sudeste (R$ 864,41), seguindo-se das regiões Sul (R$ 833,81), Norte (R$ 833,07), Centro-Oeste (823,05) e Nordeste (R$ 776,47).

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