26/08/2013 12h22 - Atualizado em 26/08/2013 12h25

Condenados do mensalão ficam fora da disputa de cargos no PT

'Foi uma opção deles', diz secretário de comunicação, Paulo Frateschi.
Dirceu, Genoino e João Paulo Cunha não se inscreveram em chapas.

Roney DomingosDo G1 São Paulo

O atual presidente do PT, Rui Falcão, concorre à reeleição. Com ele concorrem Markus Sokol, Paulo Teixeira, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar. (Foto: Roney Domingos/G1)O atual presidente do PT, Rui Falcão, concorre à reeleição. Com ele concorrem Markus Sokol, Paulo Teixeira, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar. (Foto: Roney Domingos/G1)

O PT vai escolher o próximo presidente nacional do partido em novembro, em meio ao julgamento dos recursos do mensalão. Condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os deputados José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha abriram mão de participar da  disputa interna para dedicarem-se às suas defesas no processo. "Eles não se inscreveram nas chapas. Foi uma opção deles", disse o secretário de comunicação do PT, Paulo Frateschi.

Na manhã desta segunda-feira (26), candidatos à presidência do partido participaram de um debate  em São Paulo. O atual presidente do PT, Rui Falcão, tenta a reeleição. Com ele concorrem Markus Sokol, Paulo Teixeira, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar. A eleição deve mobilizar 1,7 milhão de filiados em 98% dos municípios brasileiros.

O secretário de comunicação do PT, Paulo Frateschi, prevê que a disputa interna vai ocorrer sob clima tenso, mas está disposto a mostrar a versão petista sobre o que foi o mensalão.

"Vamos viver momento de pressão muito grande.  Provavelmente há uma sinalização do julgamento agora. Nós vamos estar muito expostos. O PT tem uma avaliação clara do seguinte: nós cometemos um ilícito. Ponto. Não houve dinheiro público, ninguém se enriqueceu. É um caixa dois de campanha, sim. Nós vamos mostrar a verdadeira face desse negócio", disse Paulo Frateschi.

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