28/05/2013 08h22 - Atualizado em 28/05/2013 08h59

Após duas quedas, confiança da indústria tem alta em maio, diz FGV

ICI subiu 0,8% ante março; alta foi de 1,4% em relação a maio de 2012.
Nuci atingiu 84,6%, maior nível desde janeiro de 2011.

Do G1, em São Paulo

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) passou de 104,2 pontos, em abril, para 105 pontos, em maio, alta de 0,8%, conforme a pesquisa “Sondagem da Indústria de Transformação” divulgada nesta terça-feira (28) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta ocorre após duas quedas consecutivas. Em abril, o indicador havia recuado exatamente 0,8% ante março. Na comparação com maio de 2012, o ICI teve alta de 1,4%.

Em maio, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 2,1%, para 105,7 pontos. O indicador que avalia o nível de demanda foi o que mais contribuiu para a alta do ISA, com avanço de 2,8% entre abril e maio, atingindo 103,1 pontos. A leitura foi a maior desde janeiro, quando o indicador marcou 105,8 pontos.

A parcela de empresas que avaliaram o nível de demanda como forte variou pouco, de 13,5% para 13,3%; mas a proporção das que o consideram fraco diminuiu de 13,2% para 10,2%.

Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE) perdeu 0,7%, para 104,2 pontos, menor nível desde novembro. O destaque para esse resultado ficou com o quesito que mede a produção prevista, com queda de 1,9% em relação a abril, para 126,9 pontos.

A proporção de empresas que esperam aumentar a produção nos três meses seguintes diminuiu de 39,4% para 38,3%, enquanto a parcela das que preveem menor produção aumentou de 10,1% para 11,4%.

Capacidade instalada
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 84,6% ante 84,2% em abril, segundo a FGV. Foi o melhor resultado desde janeiro de 2011, quando o indicador marcou 84,7%.

As atenções se voltam agora para a divulgação na quarta-feira dos dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, na quarta-feira.

A expectativa, de acordo com pesquisa da Reuters, é de crescimento de 0,9% sobre o período anterior, maior alta desde o fim de 2010, de acordo com a mediana de projeções de 31 economistas consultados pela Reuters. Em relação a igual período do ano anterior, o Brasil provavelmente cresceu 2,3%.

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