26/09/2013 12h27 - Atualizado em 26/09/2013 12h28

Raúl Castro legaliza 18 ofícios privados em Cuba

Objetivo é gerar empregos e melhorar a economia, segundo o 'Granma'.
Atividades como a de agente imobiliário eram ilegais na ilha.

Da AFP

O governo de Raúl Castro ampliou nesta quinta-feira (26) o trabalho privado com 18 novos ofícios, entre eles o de agente imobiliário, legalizando atividades que eram realizadas em Cuba de forma ilegal, informou o jornal oficial "Granma".

Com esta ampliação, que também inclui vendedor atacadista de produtos agrícolas e agente de serviços e equipamentos de telecomunicações, somam 201 os ofícios por conta própria autorizados na ilha no âmbito das reformas econômicas de Raúl Castro.

"O objetivo destes ajustes é continuar desenvolvendo as atividades não estatais, buscar um clima de confiança e legalidade no exercício desta forma de gestão nascida para gerar empregos, elevar a oferta de bens e serviços à população e permitir que o Estado se concentre em atividades transcendentes para o desenvolvimento econômico", disse o Granma.

Mais de 463 mil cubanos ganham a vida atualmente como trabalhadores por conta própria, entre os quais figuram donos e funcionários de restaurantes privados ou "paladares", cabeleireiros, eletricistas e mecânicos, entre outros.

As três resoluções ditadas nesta quinta-feira, que incluem um rígido regulamento para o trabalho por conta própria com o objetivo de evitar ilegalidades, também autorizam os ofícios de agente postal, gerente de alojamento por aluguel de casas e reparador de instrumentos de medição.

A ampliação do trabalho privado, com a qual o governo busca reduzir uma folha de pagamento inchada de cinco milhões de funcionários estatais, foi lançada por Raúl Castro em 2010 para tentar tornar mais eficiente o esgotado modelo econômico centralizado, de cunho soviético, que a ilha seguiu por meio século.

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