A produção industrial registrou alta em 9 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em abril, já descontadas as influências sazonais, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (7). No mês, a atividade fabril avançou 1,8%.
Neste mês, os principais destaques de alta vieram de Minas Gerais, cuja produção cresceu 2,8%, seguido da Bahia (2,5%) e Pernambuco (2,3%). Este é o segundo resultado positivo seguido nas três regiões, que acumularam altas de 6,9%, 3,3% e 5,2% no período, respectivamente.
Região Nordeste (1,2%), São Paulo (1%), Espírito Santo (0,7%), Santa Catarina (0,2%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Paraná (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas, mas que foram menos intensas que a média nacional (1,8%). No Ceará, a produção permaneceu estável pelo segundo mês seguido.
Na contramão, estão as produções do Pará (-1,4%), Goiás (-1,2%), Rio de Janeiro (-0,4%) e Amazonas (-0,4%).
Comparação anual
Na comparação com abril de 2012, a produção industrial nacional, que avançou 8,4% no período, teve alta em 12 dos 14 locais pesquisados. O IBGE destaca que abril deste ano teve dois dias úteis a mais que igual mês do ano anterior.
Em maio, as taxas positivas mais intensas foram observadas na Bahia (13,5%), Rio Grande do Sul (11,2%) e São Paulo (10,7%). Amazonas (9,6%), Paraná (8,7%), região Nordeste (8,5%), Ceará (8,2%), Goiás (8,2%), Rio de Janeiro (7,4%), Santa Catarina (7,1%), Pernambuco (4,9%) e Minas Gerais (1,8%) completaram o conjunto de locais que assinalaram taxas positivas nesse mês.
Na outra ponta, Pará (-16,2%) e Espírito Santo (-8%) assinalaram os resultados negativos no índice de abril.
No quadrimestre
Ao longo dos primeiros quatro meses deste ano, a expansão na produção nacional alcançou 9 dos 14 locais pesquisados, com seis avançando acima da média nacional de 1,6%: Rio de Janeiro (6,1%), Bahia (4,9%), São Paulo (3%), Rio Grande do Sul (3%), Ceará (2,9%) e Goiás (2,1%). Amazonas (1,4%) e região Nordeste (1,2%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas, enquanto Santa Catarina ficou estável no índice acumulado do ano.
Espírito Santo (-10,6%) e Pará (-8,5%) assinalaram as perdas mais acentuadas, além de Paraná (-1,6%), Minas Gerais (-1%) e Pernambuco (-0,9%).
