15/10/2013 18h50 - Atualizado em 15/10/2013 19h06

Walmart pretende fechar 50 lojas de baixo retorno no Brasil e na China

Empresa divulgou plano de gastos para o ano fiscal
Maioria dos fechamentos deve ocorrer entre julho e setembro de 2014.

Do G1, em São Paulo

O Walmart anunciou, nesta terça-feira (15), que pretende fechar 50 lojas de baixo desempenho na China e no Brasil.

O anúncio foi feito em meio à divulgação do plano de gastos da empresa para o ano fiscal que termina em janeiro de 2015. Os gastos de capital total para o ano fiscal de 2015 é projetado entre US$ 11,8 bilhões e US$ 12,8 bilhões. A empresa pretende abrir 34 milhões de km² novos

A divisão internacional da empresa anunciou que a projeção de investimentos para o ano fiscal de 2014 foi reduzida em US$ 500 milhões, de US$ 4,5 bilhões para US$ 4 bilhões.

Entre as ações para reduzir os gastos na área internacional, o Walmart apontou o menor número de abertura de novas lojas no México e na Índia e o fechamento de lojas no Brasil e na China. A maioria dos fechamentos ocorrerá no quarto trimestre do ano fiscal de 2014, provavelmente entre julho e setembro.

“Nosso objetivo para o ano fiscal 2015 reflete ações para continuar fortalecendo nossa posição em mercados como a China e o Brasil", disse o presidente da divisão internacional Doug McMillon. “Estamos gerenciando nosso portfolio para ser o melhor operador do mercado por meio da inovação, buscando o avanço das vantagens competitivas e ganhando com a estratégia de venda online que oferece uma experiência única de compra por meio de todos os canais”, disse.

A empresa se mostra comprometida com diretrizes financeiras para permitir o crescimento, como assinalou o vice-presidente e diretor financeiro Charles Holley. O Walmart usa o caixa financeiro para dirigir o crescimento das lojas e do e-commerce, as aquisições estratégicas, dividendos e recompra de ações.

“Contonuamos a fazer progressos na eficiência de capital, encontrando novas formas de reduzir os custos de construção das novas lojas e remodelando e reduzindo o tempo da aprovação à abertura”, disse Holley. “Nos últimos três anos entregamos mais com menos, enquanto crescemos em metragem quadrada, vendas e retorno para os acionistas", afirmou.

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