28/06/2013 10h04 - Atualizado em 28/06/2013 10h06

12 empresas concentram quase 30% das obras do país, aponta IBGE

Em 2011, participação das maiores do setor subiu para 28,95%, diz IBGE.
Valor das obras da indústria da construção cresceu 4,5% ante 2010.

Do G1, em São Paulo

As 12 maiores empresas de infraestrutura concentram mais de um quarto das obras realizadas no país em 2011, aponta pesquisa da Indústria da construção civil, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o estudo, a participação das 12 maiores empresas do setor no total das obras cresceu de 26%, em 2007, para 28,9%, em 2011.

Entre as 9,2 mil empresas de obras de infraestrutura, essas “doze grandes” ocupavam, em média, 17.306 pessoas cada uma em 2011 e pagavam salários de R$ 2.981, enquanto que nas demais empresas a média era de apenas 42 pessoas ocupadas e salários de R$ 1.249. O levantamento não informa os nomes das empresas.

Segundo o IBGE, as grandes do setor fizeram obras com valor médio de R$ 2,9 bilhões, enquanto nas demais empresas o valor médio por obra foi de R$ 5,2 milhões.

A pesquisa aponta que o valor das obras cresceu 4,5% em relação a 2010. Em 2011, as 92,7 mil empresas do setor realizaram incorporações, obras e serviços no valor de R$ 286,6 bilhões, ante R$ 257,3 bilhões em 2010. Na comparação com 2007 a alta foi de 63,1% (R$ 130,1 bilhões).

Do total aplicado em 2011, R$ 12,4 bilhões foram incorporações e R$ 274,2 bilhões foram obras e serviços da construção, dos quais R$ 104,9 bilhões são obras contratadas por entidades públicas, representando 38,3% do total das construções. A receita operacional líquida foi de R$ 268,5 bilhões, como aumento real de 3,2% em relação a 2010 (R$ 244,2 bilhões) e de 59,8% em relação a 2007 (R$ 124,5 bilhões).

Número de trabalhadores aumentou 7,7%
As empresas da construção empregaram 2,7 milhões de pessoas em 2011. O levantamento mostra ainda que o número de pessoas ocupadas pela indústria da construção cresceu 7,7% (190 mil pessoas) em relação a 2010 e 69,4% (1,1 milhão) em relação a 2007.

Os gastos com salários, retiradas e outras remunerações atingiram R$ 49,9 bilhões. Já o salário médio subiu 3,8%, para R$ 1.437.

Embora o Sudeste continue liderando o setor, entre 2007 e 2011 o Nordeste mostrou os
maiores aumentos de participação em pessoal ocupado (3,0 pontos percentuais) e no
valor das incorporações, obras e serviços da construção (2,0 pontos percentuais).

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