02/07/2013 11h34 - Atualizado em 02/07/2013 11h35

Caminhoneiros mantêm protesto por investimentos em rodovias de MT

Principal reivindicação é a duplicação da Rodovia dos Imigrantes.
Manifestantes prometem manter bloqueio até completar 72h de protesto.

Do G1 MT

Caminhoneiros protestam em MT (Foto: Rayane Alves/G1)Caminhoneiros protestam desde terça-feira (2)
(Foto: Rayane Alves/G1)

Caminhoneiros voltaram a bloquear nesta terça-feira (2) a BR-364, em Cuiabá, e também trecho da MT-407, mais conhecida como Rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande, região metropolitana da capital, nesta terça-feira (2). Eles cobram melhores condições de trafegabilidade nas rodovias estaduais e a redução da carga tributária e o subsídio no óleo diesel. A principal reivindicação é a duplicação da Rodovia dos Imigrantes, que tem 28 quilômetros e está cheia de buracos. Nesta segunda-feira (1º), uma das pistas da rodovia foi trancada com pneus.

A Secretaria Estadual de Transporte e Pavimentação Urbana informou, por meio de nota, que o processo de federalização da rodovia está em fase de conclusão. Depois disso, é que o trecho será restaurado.Outro bloqueio foi na BR-364, saída de Cuiabá para o sul do estado. Foi permitido, no entanto, o tráfego de carros, motocicletas, ambulâncias e caminhões com animais e cargas que podem estragar. O protesto foi organizado por entidades e sindicatos ligados ao setor de transporte.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na região da BR-163, perto de Sorriso, a 420 km da capital, caminhoneiros se concentram nos pátios dos postos de combustíveis, mas ainda não houve interdição.

 A intenção é cobrar melhorias nas condições das estradas, mesmo motivo que levou os caminhoneiros a parar outras rodovias de Mato Grosso, como a BR-163, que faz papel de eixo entre as regiões norte e sul do estado, e a BR-364, principal ligação de Cuiabá e a região sudeste do país.

Os manifestantes que fecharam a Rodovia dos Imigrantes resolveram dormir nas proximidades das barreiras até atingir o tempo de 72 horas de protesto. Há anos a trafegabilidade da rodovia tem sido criticada por caminhoneiros que necessitam da via para escoar a produção do estado. Apenas medidas paliativas têm sido adotadas e o poder público seguidas vezes alegou falta de verbas para investir na manutenção.