02/07/2013 11h43 - Atualizado em 02/07/2013 12h04

Caminhoneiros liberam vias de acesso ao Porto de Santos após bloqueio

Trânsito começou na Anchieta e chegou a Alemoa, que já foram liberadas.
Eles protestaram contra a cobrança do pedágio de todos os eixos.

Do G1 Santos

Caminhões no congestionamento da via Anchieta (Foto: Antonio Marcos/G1)Caminhões no congestionamento da via Anchieta (Foto: Antonio Marcos/G1)

Vários caminhões ficaram parados, na manhã desta terça-feira (2), nas vias de acesso ao Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Eles protestaram contra a medida do governo estadual que cobra o pedágio de todos os eixos existentes nos caminhões e que começou a valer na manhã desta segunda-feira (1). Por volta das 11h, eles liberaram as vias e o trânsito começou a fluir.

O congestionamento começou logo no início da manhã na rodovia Anchieta, entre os km 60 e km 64, no sentido litoral, por conta de manifestação na área portuária. O tráfego continuou congestionado no viaduto e no trecho conhecido como retão da Alemoa. Todo esse trajeto é utilizado pelos caminhoeiros que desejam ter acesso ao Porto de Santos.

Segundo a Codesp, houve de 3km de trânsito parado na área portuária. Apesar do congestionamento, a perimetral estava com tráfego normal e era uma opção para os motoristas que passavam pela região portuária. Já a rua do Adubo, que também foi alvo de manifestações nesta segunda-feira (1), tinha o tráfego normal nesta terça-feira (2). Essa rua é a principal via de acesso a margem direita do Porto, em Guarujá.

Por volta das 11h, os caminhoneiros começaram a liberar as vias. O tráfico continuou congestionado na chegada a Santos, do km 63 ao km 64 no acesso ao viaduto do Alemoa, mas as outras ruas e avenidas já começaram a apresentar tráfego normal.

Prejuízos
As manifestações na área portuária, que aconteceram nesta segunda (1) e terça-feira (2) ainda não causam prejuízos econômicos para o setor. De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o problema está na entrada e saída dos caminhões dos terminais portuários, mas a situação deve ser normalizada em alguns dias. Como havia estoque nos armazéns, a operação de embarque e descarga de navios ainda está normal. Ainda segundo a Codesp, a entrada e saída de cargas também ocorre por ferrovias e dutos. Os caminhões realizam 65% do transporte de cargas do Porto de Santos.

O único prejuízo registrado até o momento é em relação a carga de granel sólido, já que com os dias chuvosos, não é possível realizar o embarque e desembarque desse tipo de mercadoria.

 

 

 

 

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