17/10/2013 06h50 - Atualizado em 17/10/2013 06h50

Tempo seco contribui para a boa qualidade do fumo produzido no RS

Clima tem ajudado no desenvolvimento da cultura.
Fumo deve ocupar uma área de 149 mil hectares em todo Estado.

Do Globo Rural

Os agricultores começaram a fazer a colheita do fumo no Rio Grande do Sul. O tempo mais seco evita problemas com a qualidade do produto.

As plantas cultivadas no início de agosto estão com um metro de altura na propriedade do agricultor Laureno Luiz Konrath. O agricultor plantou 85 mil pés na propriedade no município de Vera Cruz. “Se o tempo correr bem, eu devo colher umas 12 arrobas”, diz.

O fumo deve ocupar uma área de 149 mil hectares em todo Estado, mesma área do ano passado. O clima tem ajudado no desenvolvimento da cultura. “As condições climáticas preveem chuva um pouco abaixo do normal. Isso para a qualidade do tabaco é fundamental”, diz Iraldo Backes, gerente técnico da associação de fumicultores.

Depois que chega ao galpão, o fumo é costurado em varas e levado para a estufa, onde as folhas secam por cerca de seis dias. Com prática, pai, mãe e filhos descarregam, costuram e penduram um reboque inteiro de folhas de tabaco em uma hora.

A maioria das estufas funciona a lenha. Depois de seco, o tabaco fica estocado na propriedade mesmo. Embora a produção seja integrada com a indústria, o produto só é entregue depois da negociação do preço pela associação dos produtores.

Na última safra, a negociação entre indústria e agricultores se prolongou até janeiro e o reajuste chegou a 7,5%.

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