02/07/2013 11h15 - Atualizado em 02/07/2013 11h30

Cresce medo do desemprego e cai satisfação com a vida, diz pesquisa

Ainda historicamente baixo, medo do desemprego é o maior deste ano.
Índice de satisfação com a vida atingiu menor valor desde 2009, diz CNI.

Do G1, em Brasília

O Índice de Medo do Desemprego subiu 3,3% em junho deste ano, na comparação com março, atingindo 71,3 pontos, o maior valor desde dezembro do ano passado (74,5 pontos), informou nesta terça-feira (2) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ao mesmo tempo, o Índice de Satisfação com a Vida caiu pelo terceiro trimestre consecutivo.

Ambos os indicadores formam os chamados "termômetros" da sociedade brasileira, tendo por base pesquisa conduzida trimestralmente pelo Ibope Inteligência. Os dados desta edição foram colhidos entre 8 e 11 de junho de 2013 com 2002 eleitores com 16 anos, ou mais, em 143 municípios.

Patamar histórico baixo para o medo do desemprego
"Apesar de registrar aumento em junho, o medo do desemprego mantém-se em patamar historicamente baixo. Em particular, o índice encontra-se 4,6% abaixo do registrado em junho de 2012", acrescentou a CNI.

O aumento no medo do desemprego, segundo a entidade, foi comum à maioria das regiões brasileiras, exceto o Nordeste, cujo índice registrou queda de 1,1%. O maior aumento do medo do desemprego foi registrado nas regiões Norte e Centro-Oeste. O indicador destas regiões cresceu 13,2% e alcançou o maior valor entre todas.

Satisfação com a vida
O Índice de Satisfação com a Vida (ISV), por sua vez, mostrou o terceiro recuo trimestral consecutivo em junho, atingindo 102,9 pontos (o menor valor desde março de 2009, quando estava em 102,4 pontos). O índice também está 1,2% abaixo do registrado em junho de 2012.

"A satisfação com a vida se reduziu na comparação com março de 2013 para a quase totalidade dos diferentes cortes da pesquisa (gênero, idade, grau de instrução, renda familiar, condição e porte do município e região). A única exceção foi o ISV para renda familiar de até 1 salário mínimo (SM), que aumentou 2,9% na comparação com março. Já a maior queda foi registrada para o Índice para renda familiar acima de 10 SM: 5%", informou a CNI.

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