01/11/2013 07h13 - Atualizado em 01/11/2013 07h19

Dia de Finados movimenta há meses a produção de flores em SP

Muitos agricultores de Paranapanema, SP, apostaram no cultivo.
Este ano, eles vão conseguir um lucro maior no preço do vaso.

Do Globo Rural

São três meses para as flores começarem a aparecer. Nas primeiras semanas, as mudas ficam mais expostas à luz do sol, processo que é importante para induzir a formação dos brotos. Depois, os vasos seguem para as estufas e o resultado é um colorido que chama a atenção. Amarelas, vermelhas, roxas e brancas, as mais procuradas no Dia de Finados.

O produtor Hermanus Stentelpool resolveu apostar no cultivo e se deu bem. Ele aumentou a produção de crisântemos na propriedade em Paranapanema, sudoeste de São Paulo, de 20 mil vasos de flores o ano passado, para 60 mil agora. O preço está recompensando o investimento. A unidade passou de R$ 4,20 para R$ 5. “Nós aumentamos porque outras regiões produziram menos e agora em Finados é fácil de vender”, conta.

Toda a produção de crisântemos para Finados já foi vendida há três meses. As flores cultivadas nos vasinhos têm um espaço reservado durante o ano todo. São oito mil metros de estufas para dar conta da demanda que cresce cada vez mais.

Para atender aos pedidos desta época, aproximadamente 60 funcionários precisam trabalhar dobrado. Antes de embalar, é preciso retirar as laterais das plantas para que elas floresçam ainda mais. Uma limpeza também é feita em cada vasinho.

A cooperativa de Paranapanema recebe parte da produção de crisântemos para revenda. Segundo o gerente responsável pelo setor de flores, Cláudio Pereira, um trabalho de negociação é feito para conseguir o melhor preço para os produtores.

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