18/06/2013 18h50 - Atualizado em 18/06/2013 19h11

Manifestantes invadem a Câmara de Vereadores de Maringá, no Paraná

Grupo participava de protestos pelas ruas da cidade.
Entre os vários pedidos, eles requisitavam melhorias no transporte coletivo.

Do G1 PR

Manifestantes invadiram a Camara Municipal de Maringá (Foto: Reprodução)Manifestantes invadiram a Camara Municipal de Maringá (Foto: Reprodução/TV Câmara de Maringá)

Um grupo de manifestantes invadiu a Câmara de Vereadores de Maringá, no norte do Paraná, na tarde desta terça-feira (18). Eles participavam de um protesto pelas ruas da cidade, pedindo, entre outras coisas, a redução do preço das passagens de ônibus. De acordo com o presidente da Casa, Ulisses Maia (PP), pelo menos 300 pessoas participaram da invasão.

Os manifestantes invadiram a sessão que estava em curso na Câmara de Vereadores. Um dos manifestantes recebeu um microfone da Casa e disse que o grupo não queria violência. O grupo também gritou palavras de ordem dentro da Câmara Municipal.

"Foi tudo pacífico e ordeiro. Dei as boas vindas a todas as pessoas que entraram no plenário e disse que eles eram bem-vindos, que aqui era a casa deles. Eles falaram no microfone e, depois, retornamos à sessão normalmente", disse Maia, que prometeu atender os manifestantes para discutir a questão do transporte coletivo a partir do dia 1º de julho.

Os vereadores de Maringá derrubaram nesta terça-feira o veto do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) à emenda aprovada pelo Legislativo que limita a desoneração do Imposto Sobre Serviço (ISS) no transporte coletivo em 12 meses. Foram 14 votos favoráveis e apenas um, o do vereador Jones Dark (PP), contrário à retirada do veto.

Neste mês de junho, várias cidades do Paraná anunciaram redução no preço das tarifas de ônbus. Entre outros motivos, a queda nas cidades foi possível após a redução do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), promovida pelo governo estadual. Porém, Maringá teve aumento na tarifa, apesar do imposto cair.

‘Nós somos a revolução. Somos o povo. A gente é que manda. Não é questão de 20 centavos. É a Upa Zona Sul, Zona Norte, hospital municipal e HU é uma m... A gente vai sair, mas a gente não vai se calar”, disse um dos manifestantes que pegou o microfone.

O protesto durou pouco tempo e, dali, eles decidiram seguir até a prefeitura. Em seguida, a sessão em curso na Casa foi retomada.