Manifestantes entraram no Terminal Central de Integração durante protesto (Foto: Reprodução EPTV)A passeata realizada por integrantes do Movimento Pula Catraca na tarde desta terça-feira (18), em Piracicaba (SP), chegou às 18h45 no Terminal Central de Integração (TCI), onde os manifestantes contrários ao reajuste da passagem de R$ 2,60 para R$ 3 ocuparam o local para protestar. O grupo ingressou no TCI pela entrada destinada à circulação de ônibus.
O funcionamento do terminal foi paralisado por cerca de cinco minutos, tempo necessário para o grupo atravessar o local com cartazes, apitos, instrumentos e gritando frases de ordem. Na sequência, os manifestantes se aglomeraram na praça localizada em frente ao TCI, onde o protesto continuou.
Segundo o professor Arary Galvão, um dos integrantes da passeata, muitos usuários do TCI saíram para participar da assembleia ocorrida do lado de fora. Por volta das 19h30, passageiros tentavam retornar para o dentro do terminal sem precisar pagar nova passagem.
"A Guarda Municipal não quer liberar a catraca para os que saíram para participar da manifestação. Estamos negociando", afirmou Galvão.
A passeata teve início por volta das 17h30. O grupo, estimado em cerca de 500 pessoas pela organização, saiu de frente da sede da Prefeitura, onde às 17h deveria começar uma reunião entre os manifestantes e o prefeito Gabriel Ferrato (PSDB).
No encontro, solicitado pelo Executivo, seriam discutidas medidas de segurança para o protesto que o movimento planeja realizar na tarde desta quinta-feira (20), também no TCI, contra o aumento da passagem. A audiência, no entanto, não aconteceu.
O Pula Catraca queria que Ferrato descesse até o estacionamento da Prefeitura para conversar com os manifestantes. Já a Prefeitura propôs que um grupo de no máximo oito representantes subisse para dialogar com o chefe do Executivo. Diante do impasse, o movimento iniciou a passeata pela Avenida Dr. Paulo de Moraes em direção ao TCI.
"O Executivo não nos recebeu como o combinado. A gente queria que atendessem a todos, porque não somos o movimento de um comando só", afirmou Galvão. Em coletiva realizada logo após o início da passeata, Ferrato disse que esperava se reunir com uma comissão do Pula Catraca para discutir o assunto.
