RIO - O presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras do setor de transportes marítimos, Sérgio Machado, fez uma mudança radical no comando da estatal, trocando três dos quatro diretores. O único que se manteve no cargo foi o diretor financeiro, Rubens Teixeira, que conta com o apoio político do senador Marcelo Crivela (PRB-RJ).
Agenor Cesar Junqueira foi substituído na diretoria de Transportes Marítimos da estatal por Nilson Ferreira Nunes, que era gerente-executivo da mesma diretoria. O diretor de Terminais e Dutos, Cláudio Campos, passou para a diretoria de Gás da Transpetro, que era ocupada por Marcelo Renó. Na diretoria de Terminais e Dutos, foi nomeado Paulo Pechinna, que era gerente executivo de Logística.
Todos os diretores afastados, assim como os novos, são funcionários da estatal ou da Petrobras. A companhia informou que a mudança nos cargos da diretoria foi apenas “uma troca de técnicos por outros técnicos”. Fontes do setor explicaram que Sérgio Machado, ex-senador que está no cargo há dez anos, não estava muito satisfeito com o desempenho desses diretores.
A Transpetro, segundo a fonte, está entrando em nova fase tendo como desafio triplicar sua capacidade de transporte de petróleo e combustíveis em quatro anos para atender o crescimento das atividades da Petrobras.
Agenor Junqueira, que ocupava o cargo há muitos anos, estaria desgastado e se sentindo e menos prestigiado entre os demais diretores, e deverá se aposentar. Marcelo Rennó era considerado um diretor forte, mas teria tido um desentendimento com Sérgio Machado, e deverá agora voltar a Petrobras.