• Leonardo Motta
Atualizado em
 (Foto: Revista Galileu)

Uma companhia de vigilância de Minas Gerais resolveu ampliar sua cartela de produtos e começou a apostar em um negócio inusitado: fazer autópsias sem necessidade de procedimentos invasivos. A empresa criou uma máquina onde o corpo é colocado em uma câmara, e, por meio de um raios X embutido, médicos podem saber se houve algum ferimento causado por arma de fogo, qual órgão foi afetado e se algum osso quebrou, tudo sem precisar encostar um dedo no falecido (em casos de morte natural, a necropsia continua sendo necessária).

“Máquinas de raios X ao redor do mundo já eram adaptadas para isso há anos, mas nenhuma tinha sido pensada exclusivamente para essa finalidade”, diz Alan Viegas, gerente responsável pelo projeto. O aparelho já está em operação no Instituto Médico Legal de Teresina, no Piauí, e os IMLs de Fortaleza e Brasília também estão negociando a compra das suas unidades. Até o exército dos Estados Unidos já demonstrou interesse. “Como o equipamento ajuda no diagnóstico rápido de mortes causadas por fatores externos, pode ser útil em zonas de guerra”, explica Viegas.

 (Foto: Luciano Veronezi/ Editora Globo)

(Foto: Luciano Veronezi/ Editora Globo)