Nem só de discussões sobre o futuro é feita a Campus Party. Na edição deste ano, o desenvolvedor Marcelo Rodrigues, de 33 anos, levou máquinas de arcade que ele mesmo construiu. Gastou com cada um cerca de R$ 1 mil em peças importadas que demoram até dois meses para chegar o Brasil. Veja vídeo acima.
O analista de sistemas que faz as máquinas desde 2011 levou duas versões de fliperama para o maior evento de cultura nerd do mundo. Um, menor que os arcades tradicionais, mas que ainda comporta controles para dois jogadores. Outro, uma versão reduzida para apenas um jogador.
Enquanto o modelo maior custa R$ 2,5 mil, o menor, ainda um protótipo, não tem preço. Mesmo assim, campuseiros insistiam em adquiri-lo. "Por quanto você faz?", perguntou um. "Quando você tiver preço, me avisa?, pediu outro. A tela dele é a de um tablet desmontado por Rodrigues. "Dava para colocar uma tela mais potente. Mas você vai desmontar um Galaxy Tab? Poxa, dá dó."
Os arcades rodam games dos consoles Atari, Super Nintendo, Neo Geo, Master System e Mega Drive. O número de games deles chega a 5 mil, diz Rodrigues.