Emoção, gratidão e orgulho. Mal acabou a partida do
Joinville contra o Sampaio Corrêa e o técnico Hermerson Maria foi às lágrimas.
O treinador do tricolor do Norte de Santa Catarina foi para os braços dos
atletas que comanda desde o começo da atual temporada comemorar o acesso à
Série A do Brasileiro. Após 28 anos, o JEC está de volta e, em meio ao
turbilhão de emoção, o treinador só agradeceu, agradeceu e agradeceu.
Ao longo dos 90 minutos desta partida que ficará marcada para sempre na memória
do torcedor tricolor, o técnico Hemerson Maria sabia que estava dando um passo
para ficar na história do Joinville. Os momentos duros, difíceis e deliciados
da campanha que teve ao longo destes meses em que comanda a equipe tricolor,
foram ressaltados pelo comandante. Porém, acima de tudo, Maria fez questão de
agradecer aos seus familiares e também aos jogadores, os principais responsáveis
pela conquista.
- Neste primeiro momento, queria agradecer a toda a minha família de Florianópolis,
minha avó, meu avô Osório, meus tios, falo de todos que me ajudaram e me
colocaram no mundo do futebol. Minha mãe e meu pai, família da minha esposa. A
minha esposa que foi o pai e a minha mãe da minha filha. Minha irmã, meus
irmãos, meus escudeiros. No momento de vitória e derrota, são pessoas que eu
não poderia deixar de esquecer. Antônio Carlos, Palhoça, Guarani, o
Figueirense, o Avaí, equipes que me deram a oportunidade. O presidente do
Joinville, toda a comissão técnica e meus jogadores. São pessoas que não posso
esquecer – disse Hemerson Maria, técnico do JEC, ao canal Sportv.
Além disso, o treinador tratou de guardar palavras não menos emocionadas, para
a torcida do Joinville. As arquibancadas sempre repletas da Arena Joinville, o
incentivo nas ruas e a parceria com o grupo de atletas, são fatores, para
Maria, preponderantes para que o acesso à Série A fosse realizado.
- Só felicidade, foram 11 meses de muito trabalho e muita dedicação. Não poderia
deixar de agradecer a imensa torcida tricolor. Eu falei na última entrevista, o
JEC é uma religião, é verdade, as pessoas tem uma verdadeira idolatria pelo
JEC. Eles gostam muito do JEC só tenho a agradecer a torcida que foi o nosso
grande parceiro. Sempre falei que o JEC não conseguira o acesso sozinho, o
grupo que se entregou, nós não tivemos nenhum obstáculo que fez o JEC parar no
seu objetivo – salientou o comandante à rádio Cultura, de Joinville.
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