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Ministro do Esporte diz ser precipitado falar em irregularidades na Copa

No Rio de Janeiro, George Hilton afirma que governo vai acompanhar investigações que resultaram na prisão de ex-presidente da CBF José Maria Marin

Por Rio de Janeiro

A investigação que resultou na prisão de dirigentes ligados à Fifa, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, tem a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, como um dos alvos. Não há indícios de irregularidades na análise feita pelo FBI até agora, mas o Mundial segue sob os olhos do órgão americano. O ministro do Esporte, George Hilton, afirmou nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, que não há razão para o governo federal temer irregularidades na realização do torneio.

- Não há indício algum sobre a Copa do Mundo. É precipitado falar qualquer coisa. Vamos acompanhar - disse ele.

George Hilton (Foto: Alexandre Alliatti)Ministro George Hilton (C) durante evento no Rio de Janeiro (Foto: Alexandre Alliatti)



O ministro garante que o governo federal apoia as investigações do FBI. O titular da pasta se manifestou antes de participar, em um hotel em Copacabana, de um debate sobre o combate à violência no esporte brasileiro.

- O governo brasileiro vai acompanhar as investigações. Defendemos que elas possam esclarecer definitivamente os fatos que foram apresentados. E que seja, naturalmente, a verdade estabelecida, e que os eventuais culpados sejam punidos na forma da lei – disse o ministro.

Questionado se o governo confia na CBF, o ministro preferiu falar em "respeito às instituições". E ressaltou que elas estão sob o crivo da lei.

- O governo respeita as instituições. Mas elas não estão acima da lei. Elas precisam estar sob o parâmetro que as leis exigem.

Em rápida entrevista, George Hilton disse que o governo não está preocupado com a possibilidade de a investigação descobrir ilegalidades sobre a Copa do Mundo de 2014. 

- Não há evidência nenhuma com relação à Copa do Mundo. Nós estamos tranquilos. O governo apoia que haja investigações. Queremos, sobretudo, que haja clareza e que se chegue a soluções a partir dessas investigações.

O governo federal, segundo o ministro, não planejou qualquer investigação própria depois das descobertas do FBI.