Após os rumores se espalharem pela imprensa mundial, Cristiano Ronaldo usou as redes sociais para se defender. O craque do Real Madrid e da seleção portuguesa afirmou em um comunicado em seu perfil no Facebook que não tem um apelido ofensivo para Lionel Messi, como sugerido pelo jornalista espanhol Guillem Balague, autor do livro que leva o nome do argentino.
- Há
notícias circulando dizendo que eu teria feito ofensas a respeito de Lionel
Messi. Isso é absolutamente falso e eu tenho certeza de que meu advogado vai
tomar as medidas para processar os responsáveis. Eu tenho o maior respeito por
todos os meus colegas de profissão, e Messi obviamente não é uma exceção - disse o camisa 7 do Real Madrid, que curiosamente enfrentará o camisa 10 do Barcelona em amistoso entre Portugal e Argentina, em Manchester, na próxima terça-feira.
Messi e Cristiano Ronaldo durante o último clássico entre Real Madrid e Barcelona (Foto: Reuters)Em um trecho de seu livro, Balague explica que CR7 só se refere a Messi da seguinte maneira: "filho da p...". Mais: não gosta que seus companheiros de Real Madrid conversem com o argentino. Os atletas merengues entram no clima, referindo-se, em piadas, ao atacante do Barcelona como cachorro ou marionete do português.
- Ronaldo, talvez num sintoma de imaturidade que marca tantos jogadores, pensa que é necessário colocar uma cara de mau na frente de seus companheiros, não ter medo de Messi. Tudo muito macho; tudo muito falso. E é por isso que, de acordo com alguns jogadores do Real, CR7 tem um apelido para Messi: “Filho da p...”; e se ele vê alguém do clube falando com Leo, esta pessoa também acaba batizada de “filho da p...” – diz Balague na obra.
CR7 diz que respeita Messi como qualquer colega de profissão (Foto: AP)Em público, entretanto, o relacionamento entre as duas estrelas é cordial. Embora não seja próximos, eles mostram respeitos nos encontros e não se odeiam. A conversa, porém, não passa dos protocolares cumprimentos.
- Na festa Fifa Gala de 2013, Ruud Gullit percebeu uma “estranha relação entre Cristiano e Messi; eles mal falam oi para o outro”. O relacionamento, na presença de outros, é frio. Não é ruim; é respeitoso, mas distante. Em eventos públicos, Messi está sempre cercado de sua turma, ou com Xavi e Iniesta, enquanto Ronaldo usualmente aparece sozinho, mesmo que se misturar com pessoas que ele não conhece o intimide – conta o jornalista em outro trecho.
Da parte de Messi, a relação é mais de cansaço do que outra coisa. Balague afirma que o argentino admira as habilidades de cabeceio e finalização de CR7, mas não aguenta mais as comparações entre os dois. Além disso, sabe que o rival também não gosta do assunto. No fim, porém, não deixa escapar a satisfação ao ver o português se irritar com este tema. A conclusão é de Cristiano Ronaldo:
- Eu e Messi somos tão diferentes quanto Ferrari e Porsche.