É senso comum no futebol: ter um craque no elenco faz a diferença. Pois no Manchester United há craques - no plural. Se Di María vira desfalque de última hora por conta de outra lesão, Wayne Rooney é capaz de decidir um jogo praticamente sozinho. Foi o que aconteceu nesta sexta-feira, na vitória por 3 a 1 sobre o Newcastle, no Old Trafford, pela 18ª rodada do Campeonato Inglês.
O camisa 10 dos Diabos Vermelhos marcou os dois primeiros gols e deu passe para o terceiro, de Robin van Persie. Juan Mata e Falcao García, com uma assistência cada, também tiveram boa participação. De Gea, um dos melhores goleiros da Premier League, desta vez pouco apareceu e não conseguiu evitar o gol de pênalti de Papiss Cissé, já no fim.
Rooney significa muito mais do que três pontos para o Manchester United. Aos 29 anos, ele se aproxima cada vez mais dos dois recordistas na artilharia história do clube. Chegou aos 224, contra 237 de Denis Law e 249 de Bobby Charlton. O escocês pode ser alcançado ainda nesta temporada.
O Manchester United se firma como um time top-3 do Campeonato Inglês. Soma agora 35 pontos depois de uma sequência de sete vitórias e um empate em oito jogos, embora não pareça ter forças para ultrapassar Manchester City (42) e Chelsea (45), que não param de vencer. Ainda assim, a meta é voltar a disputar a Liga dos Campeões na próxima temporada, o que aconteceria se a Premier League terminasse hoje.
O Newcastle, por sua vez, vive momento conturbado. O time é pouco criativo (o espanhol Ayoze Pérez é um dos únicos a se salvar) e a defesa não dá conta de adversários mais potentes. A classificação atual reflete todas as deficiências: os Magpies estão em 10º, com 23 pontos e uma sequência de três derrotas seguidas.